A obra para acabar com a erosão na cabeceira do córrego Joaquim Português em Campo Grande, deve ser concluída nos próximos 40 dias. As intervenções na cabeceira do córrego vão refletir diretamente na “saúde” do lago principal do Parque das Nações Indígenas. 

No início deste mês, a instalação dos tubos de concreto por onde passará a água do “piscinão” já avançou aproximadamente 70 metros, da Avenida do Poeta para dentro do Parque Estadual do Prosa.

De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Rogério Shinohara, na área da erosão serão assentados 64 tubos de concreto armado de 1,20m de diâmetro e 32 de 1,50 m de diâmetro. “Esta rede de tubos irá conduzir a água ao ponto mais baixo do terreno e assim evitar erosões com a construção de um dissipador de energia ao final do trecho de tubos”, disse.

Após a instalação dos tubos, toda a área onde se formou a erosão será aterrada e mais de 2,5 mil mudas de árvores serão plantadas no local. Para evitar que a água da chuva caia direto na cabeceira do córrego, formando nova erosão, foi construída uma “bacia de acumulação”, ou “piscinão”, no outro lado da Avenida do Poeta. Essa parte está quase concluída, faltando apenas terminar a instalação dos gabiões restantes.

Segundo informações da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), a obra tem orçamento de R$ 4.765.214,44, e estão sendo utilizados recursos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Com assessoria