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Cotidiano

OAB nacional repudia agressões à advogada de MS durante ação da Guarda Municipal

As agressões sofridas pela advogada Thalita Peixoto, presidente da Comissão da Mulher Advogada da subseção de Dourados, no último domingo (7), foram debatidas pelo Conselho Pleno da OAB Nacional nesta terça-feira (9). A entidade saiu em defesa da profissional e aprovou um desagravo em seu nome. No entendimento da OAB, Thalita Peixoto estava atuando na […]
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As agressões sofridas pela advogada Thalita Peixoto, presidente da Comissão da Mulher Advogada da subseção de , no último domingo (7), foram debatidas pelo Conselho Pleno da OAB Nacional nesta terça-feira (9). A entidade saiu em defesa da profissional e aprovou um desagravo em seu nome.

No entendimento da OAB, Thalita Peixoto estava atuando na defesa de um cliente quando teve o celular de trabalho retirado por parte dos agentes da , sendo levada de forma coercitiva para a delegacia. “O que eu vivi foi algo muito ruim e mostra como as nossas prerrogativas estão sendo minimizadas e violadas por diversas autoridades”, afirmou Thalita.

O Conselho Pleno da OAB Nacional aprovou, por unanimidade, o desagravo à advogada Thalita Peixoto, presidente da Comissão da Mulher Advogada da subseção de Dourados-MS, detida de forma ilegal pela guarda municipal em pleno exercício da atividade profissional, no último domingo (7). A decisão foi tomada durante a sessão virtual extraordinária realizada nesta terça-feira (9).

Quem levou o assunto para Plenário da OAB Nacional foi o conselheiro federal Wander Medeiros (MS), que trouxe o caso ao Conselho Federal, destacou que diversas prerrogativas da advocacia foram desrespeitadas no episódio, sendo fundamental uma resposta da classe aos abusos.

“A colega teve o celular de trabalho apreendido pelos agentes, foi levada no camburão para a delegacia e não houve comunicação das autoridades para que um representante da Ordem acompanhasse a ”, questionou o conselheiro da OAB.

Thalita Peixoto estava atuando na defesa de um cliente quando teve o celular de trabalho retirado por parte dos agentes da guarda municipal, sendo levada de forma coercitiva para a delegacia. “O que eu vivi foi algo muito ruim e mostra como as nossas prerrogativas estão sendo minimizadas e violadas por diversas autoridades. Não podemos deixar de fazer esse debate, ainda mais quando vemos nossos representantes maiores dando discursos de autoritarismo e corroborando abuso de autoridade. Essa postura do Conselho Federal em me dar voz, em apoiar e resolver o problema é o que a gente precisa para que a nossa classe se fortaleça e os nossos direitos sejam respeitados” afirmou Thalita Peixoto.

O conselheiro federal Wander Medeiros (MS), que trouxe o caso ao Conselho Federal, destacou que diversas prerrogativas da advocacia foram desrespeitadas no episódio, sendo fundamental uma resposta da classe aos abusos. “A colega teve o celular de trabalho apreendido pelos agentes, foi levada no camburão para a delegacia e não houve comunicação das autoridades para que um representante da Ordem acompanhasse a prisão. É fundamental a aprovação de uma nota de apoio e o desagravo da Thalita Peixoto, sem prejuízo da atuação da Procuradoria de Defesa das Prerrogativas para que os responsáveis respondam pelo crime cometido”, avaliou.

O corregedor-geral da OAB, Ary Raghiant, destacou a importância da rápida atuação do Conselho Federal no episódio. “Pedi ontem ao presidente nacional que pautasse para essa sessão extraordinária o pedido formulado pela Seccional do , de desagravo em favor da colega Thalita Peixoto”, disse ele.

O presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, também se posicionou.  Segundo ele não é possível aceitar qualquer forma de violência e de autoritarismo contra as prerrogativas da advocacia.

“Deixo aqui a minha solidariedade e de todo o Conselho Federal à Thalita Peixoto. Todos ficamos perplexos diante da violência, mas não podemos nos acostumar diante de episódios assim”, afirmou Santa Cruz.

Sem máscara

Em nota divulgada na noite de ontem, o SINGMD (Sindicato dos Guardas Municipais de Dourados), divulgou uma nota em defesa dos agentes envolvidos na ocorrência que acabou resultando na prisão da advogada.

Segundo a guarda, além de estarem infringindo a determinação do poder público, destinada a impedir a propagação de doença contagiosa, as pessoas detidas durante a abordagem teriam desacatado os servidores.

Na nota o SINGMD também esclarece que que a advogada, estava no local dos fatos “sem uso de máscara de proteção”, onde se apresentou como proprietária de um dos veículos, que estavam estacionados na “calçada” e que possuía “restrições administrativas”, o que resultou no recolhimento dos carros.

Entretanto o presidente da Seccional da OAB em Dourados, Alexandre Mantovani, contesta a versão apresentada pelo Sindicato dos Guardas Municipais. “Ela foi impedida de pegar a máscara no próprio carro e também a carteira da OAB que lá estava”, disse Mantovani ao Midiamax.

A ABMCJ/MS (Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica Seccional Mato Grosso do Sul), também criticou as ações que envolveram a prisão da advogada. Também em nota, a entidade “lamenta e repudia veementemente os abusos sofridos pela Advogada, tanto pessoal quanto nas suas prerrogativas”.

Ainda segundo a  ABMCJ/MS , a advogada só poderia ter sido presa em flagrante por crime inafiançável (art. 7º, §3º da Lei Federal 8.906/2014 – Estatuto da Advocacia) e deveria “ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB”,

 

 

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