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Cotidiano

Nova etapa do programa de combate à dengue soltará ‘Wolbitos’ em 15 bairros de Campo Grande

Soltura dos mosquitos com Wolbachia começa nesta terça-feira
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Mosquitos ajudam a prevenir doenças causadas pelo Aedes aepypti
Mosquitos ajudam a prevenir doenças causadas pelo Aedes aepypti

Terceira fase da soltura dos Wolbitos, os mosquitos com Wolbachia, começa nesta terça-feira (26) em 15 bairros de . O projeto tem como objetivo auxiliar no combate às doenças transmitidas pelo inseto, a dengue, zika e chikungunya.

De acordo com a prefeitura, a ação acontece nos bairros Carandá Bosque, Vila Carlota, Chácara Cachoeira, Dr. Albuquerque, Estrela Dalva, Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Noroeste, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitário, Jardim Veraneio e Vilas Boas.

A soltura já aconteceu em 17 bairros das fases anteriores onde atualmente estão sendo feitos os acompanhamentos da prevalência dos mosquitos infectados com a bactéria nestas regiões. Até o momento cerca de 19 milhões de insetos foram liberados na natureza.

“Estes mosquitos não oferecem risco nenhum aos seres humanos, a única diferença é que com a presença da bactéria no organismo, eles não conseguem desenvolver e transmitir o vírus da dengue, por exemplo. Mesmo assim, a melhor maneira de evitar as doenças transmitidas por ele, é eliminando o inseto”, explica o coordenador de implantação do projeto, Antônio Brandão.

Ainda segundo Brandão, esta é a maior área de Campo Grande, em extensão, em que os mosquitos serão liberados até o momento, e a expectativa é que cerca de 11 milhões de Wolbitos sejam soltos durante esta etapa.

Método Wolbachia em Campo Grande

Na Capital, as liberações começaram pelos bairros da Fase 1 de implementação: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os Wolbitos foram liberados semanalmente, durante 30 semanas. Na Fase 2, os bairros contemplados foram: Taquarussú, Jacy, Jockey Club, América, Piratininga, Parati, Pioneiros, Alves Pereira, Centro Oeste e Los Angeles.

No Brasil, dados preliminares observacionais do método Wolbachia apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a liberação dos Aedes aegypti com a bactéria.

Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no inseto, contribuindo para a redução destas doenças. Não existe modificação genética neste processo.

O método consiste na liberação de Aedes com Wolbachia para que se reproduzam com os mosquitos locais e seja estabelecida uma população destes insetos, todos com Wolbachia. 

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