está entre as 5 unidades de Federação com pior média móvel de mortes diária em decorrência do novo coronavírus, num contexto em que a segunda onda é pior que a primeira. O estado chegou a ter a média móvel de mortes, em dezembro, em 25 óbitos diários, enquanto na primeira onda o máximo foi de 18.

Os dados são revelados pelo núcleo de jornalismo de dados do jornal Metrópolis, este que analisou a curva de mortes causadas pela doença em todos os estados do Brasil, com base nos números fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde. O objetivo do levantamento desses dados era para avaliar como está a situação em cada lugar.

Nos dados de Mato Grosso do Sul, na primeira onda, a pior média móvel foi em 28 de agosto do ano passado, quando atingiu a marca de 18.  Depois desse pico, as mortes começaram a diminuir e em 11 de novembro a média tinha caído para 3 mortes.  Porém, no começo de dezembro a situação começou a piorar novamente e uma segunda onda veio ainda pior, e foi quando em 27 de dezembro o estado atingiu a marca de 25.

Com os números em alta por mais tempo que na primeira onda, dia 11 de janeiro a média voltou a atingir a média móvel de mortes em 25. No entanto, MS voltou a diminuir esse número e a última avaliação, no dia 24 de janeiro a média do estado estava em 20.

Estados com a segunda onda pior do que a primeira

Como já esperado, por conta do grande colapso no sistema de saúde, chegando a ficar sem oxigênio, o estado do Amazonas lidera o ranking de piores números de média móvel de morte na segunda onda. Este domingo (24) foi sua pior média com 136 mortes e a curva do gráfico ainda não deu sinal de queda.

Os outros estados que estão com a segunda onda pior, são Minas Gerais, e . No último dia 21, o estado mineiro atingiu a marca de 123. Assim como MS, o Paraná também já começou a cair, mas no dia 9 de janeiro atingiu 106 na média. Já Rio Grande do Sul teve seu pior momento, até agora, em 20 de dezembro, com 71.