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Cotidiano

Motoristas de caminhão protestam contra cobrança do Detran-MS a equipamentos de R$ 5 mil

Exigência é feita por resolução do Contran desde 2015
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Nesta quarta-feira (16), motoristas de caminhões caçamba se reúnem em passeata contra resolução do (Conselho Nacional de Trânsito), cobrada pelo (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). A medida exige CSV (Certificado de Segurança Veicular) e equipamentos de adequação de caminhões caçamba chegam a R$ 5 mil.

Os motoristas vão reivindicar o cumprimento da Resolução Contran nº. 563 de 2015. De acordo com o motorista de caminhão Philipp Chaparro, o equipamento de segurança “avisa quando há tomada de força, é o que liga o levantamento da caçamba”.

Assim, ele afirma que “o custo desse equipamento, já com instalação, passa dos R$ 5 mil”. Outro fator apontado por ele como encarecedor são os modelos dos caminhões que circulam no Estado. “E os nossos caminhões, a grande maioria deles, são da década de 60, 70 e 80. Então possuem já um sistema antigo, para a gente se adaptar a essa exigência, vamos ter um custo muito alto e elevado”, detalha.

De acordo com Philipp, os equipamentos não possuem garantia de segurança, “porque eles podem ter falha mecânica e o motorista não vai perceber que a caçamba está levantada do mesmo jeito”. Além disso, ele diz que “paga R$ 4,5 no litro do óleo diesel, para um caminhão que faz só três quilômetros com um litro”. Então, lamenta que os valores interferem no custo para os fornecedores e clientes.

“Seremos obrigados a passar todo ano por uma vistoria, para o Detran liberar o licenciamento para os caminhões”, finaliza. A manifestação acontece no Parque das Nações, perto do salão de festas YoTedy. De acordo com Philipp, mais de 60 motoristas confirmaram presença.

Por sua vez, o Detran-MS garante que todos os Detrans devem seguir a resolução. Em nota, o Departamento disse ainda que “a legislação federal é exigida desde 2015, sendo suspensa em maio de 2018 por deliberação nº 171 do Contran com prazo de um ano, voltando a ser cobrada em maio de 2021”.

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