Família que atua como voluntária desde 2013 na Associação Juliano Varella – escola com o objetivo de promover programas para o pleno desenvolvimento das pessoas com Síndrome de Down, Espectro Autista e Microcefalia através de atendimento médico, ações de inclusão social e educacionais – , teve a inciativa de promover um almoço voluntário no ano passado na intenção de proporcionar momentos afetuosos para os integrantes da associação. Neste ano, o evento acontece pela segunda vez.
Luis Facina, filho dos idealizadores do projeto, disse ser algo muito especial e necessário, pois na pandemia os ‘amigos Down’ como se refere o voluntário, foram muito afetados. Todos ficaram sozinhos e ansiosos, pelo tempo extenso em casa.
Neste ano, a família decidiu fazer uma festa surpresa para um integrante da associação. Alguns moradores do condomínio ficaram sabendo da ação do ano passado, e pediram para participar da edição deste ano. A família idealizadora ficou contente com o interesse de outras pessoas pelo ‘projeto’ e, eles uniram o útil ao agradável. O grupo teve a ideia de fazer a surpresa não só para o aniversariante, e sim para todos que estarão presentes no evento. A família que organiza disse que todos os padrinhos estão muito gratos em poder ajudar e fazer parte desse projeto.
Cada morador, batizado como ‘padrinho’, vai presentear um ‘amigo Down’ e também ajudar com o custeio do jantar da festa. “Está se tornando uma tradição nos nossos fins de ano, e queremos muito que essa moda pegue no sentido de outros condomínios tomarem essa inciativa de proporcionar eventos e momentos para os que precisam”, disse o casal idealizador Katia Facina e Natalino Soares.
A segunda edição do jantar vai ser no local de festa do condomínio, e além da festa, acontecerá o noivado de dois casais downs, dança dos famosos e diversão na discoteca que está sendo preparada. O evento vai acontecer no próprio condomínio dos maradores, vai contar com Dj Pedrinho, o cantor sertanejo Marlon Maciel e o Bibi do Cavaco.
Segundo os organizadores, este evento será um marco para todos os moradores que estão tendo a oportunidade e privilégio de fazer parte da ação. “A melhor forma de inclusão é permitir e promover que pessoas com suas semelhanças e diferenças, convivam espontaneamente em nosso meio” disse Katia.
Atualmente, o instituto atente 780 pessoas, incluindo autistas, pessoas com microcefalia e conta com atendimento domiciliar para crianças com ossos de vidro. O espaço conta com atendimentos clínicos, aulas de natação, capoeira entre outros. Os Downs recebem o ensino em sala de aula.
