Aconteceu na manhã deste sábado (13) o lançamento do programa “Regulariza Campo Grande”, que reuniu dezenas de moradores do bairro Jardim Sayonara, localizado na região urbana do Imbirussu, que sonham com a regularização das suas respectivas moradias na Capital. Na ocasião, várias famílias se reuniram na Escola Municipal Professor Ernesto Garcia de Araújo – Vila Eliane a partir de 8h para a entrega de documentos pessoais à Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf).
Este será o início do processo de regularização efetiva dessas moradias que estavam irregulares há mais de 30 anos. De acordo com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, outros órgãos estão envolvidos na ação, como Semadur, Planurb, Assistencia Social e Infraestrutura. A ação foi pensada em conjunto para que cinco mil famílias tenham imóvel regularizado ao longo dos próximos três anos.
“A regularização do Jardim Sayonara é um marco na história dessas famílias e também da nossa gestão municipal. Antes, não havia dispositivos legais que pudessem autorizar a regularização dessa comunidade”, explica a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi.
Para o prefeito da Capital, a ação é garantia para muitas famílias que habitam a região.
![[Colocar ALT]](/media/uploads/marquinhos.jpg)
“A partir do momento em que você entrega uma escritura para aqueles que estão ocupando terrenos e áreas irregulares há mais de 30 anos, essa é a garantia certeira de que ninguém mais tirará eles dali, não se farão mais políticas nos lugares onde eles moram e eles deixarão aos seus descendentes um patrimônio em nome deles”, disse o prefeito Marquinhos Trad durante evento.
Giane Bialvo, de 52 anos foi até o local para acompanhar as filhas, que a aguardam a regularização do imóvel há 20 anos. “Para nós é um sonho, finalmente morar em algo que é seu. Talvez demore um pouco aqui para entregar a documentação, mas só de entregar e regularizar já vai valer a pena”, contou ao Jornal Midiamax.
Durante o evento, ainda foi alertado aos moradores de Campo Grande para que eles façam a inscrição na Amhasf e não invadam imóveis. Caso haja ocupação de terrenos irregulares, equipes farão a retirada.
