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Cotidiano

Mesmo com todos vacinados, Ponta Porã ainda não prevê volta da ‘vida normal’

Clima é de cautela e tudo vai depender dos números da pandemia nas próximas semanas
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Estado tem 52
Estado tem 52

Mesmo após superar as expectativas na campanha de imunização em massa, a cidade de Ponta Porã ainda não tem previsão de retorno à ‘vida normal’. Localizado a 346 quilômetros de , o município foi o que mais aplicou doses durante a campanha na fronteira: foram 37,3 mil doses da da , conforme o Vacinômetro. Ponta Porã foi uma das 13 cidades da fronteira contempladas pelo estudo de vacinação em massa em Mato Grosso do Sul. 

Os dados do Vacinômetro mostram que a segunda maior cidade da fronteira teve ótimos resultados na campanha de vacinação em massa. Ponta Porã conseguiu vacinar 105% da população ‘vacinável’, ou seja, da estimativa de moradores com 15 anos ou mais conforme o Data SUS. 

Com toda a população adulta vacinada, é de se esperar que os moradores sonhem com uma rotina diferente e o começo de uma retomada à ‘vida normal’. Contudo, a Prefeitura de Ponta Porã alega que tudo vai depender do cenário da pandemia nas próximas semanas. 

O município reforça que segue os protocolos do Estado e que não há até o momento uma previsão de vida normal. “Tudo vai depender dos números, daqui a três semanas. Aí serão feitas novas avaliações. Por hora, precisamos aguardar”, informou o município. 

O médico infectologista e pesquisador da (Fundação Oswaldo Cruz), Julio Croda, chefia o estudo de vacinação em massa e confirma que Ponta Porã conseguiu vacinar mais do que 100% da população estimada. Croda explica que, dentro de duas semanas, será possível obter informações sobre o efeito da vacinação nos municípios.

Vacinação na fronteira

A vacina americana da Janssen é de aplicação única e foi utilizada para estudo epidemiológico conduzido pelo médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, Júlio Croda. O estudo é realizado pelo grupo Vebra Covid da Fiocruz (capitaneado por Croda), com apoio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e das universidades dos Estados Unidos de Stanford, Yale e Miami.

Todos acima de 18 anos, que ainda não tinham sido vacinados com outros imunizantes, tiveram a oportunidade de receber dose da Janssen nas cidades de fronteira. Os pesquisadores vão monitorar o impacto da vacina em relação à imunidade coletiva e vão comparar os dados com outros 13 municípios similares. Também será monitorada a incidência da doença em crianças e adolescentes, que ainda não podem receber vacina.

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