Pular para o conteúdo
Cotidiano

Mesmo com a crise, preço não muda e chipa de R$ 1 ainda é tradição em Campo Grande

Mais popular do que passeio no Parque das Nações Indígenas a tradicional chipa de R$ 1 é encontrada facilmente em qualquer região da cidade. Seja para o café da manhã ou lanche da tarde, o alimento se tornou um item quase que indispensável na dieta do campo-grandense. Entre crises econômicas e uma pandemia, o preço […]
Arquivo -
Compartilhar

Mais popular do que passeio no Parque das Nações Indígenas a tradicional chipa de R$ 1 é encontrada facilmente em qualquer região da cidade. Seja para o café da manhã ou lanche da tarde, o alimento se tornou um item quase que indispensável na do campo-grandense. Entre crises econômicas e uma , o preço desse produto continua incrivelmente intocável. Mas, como isso é possível?

Com mais de dez anos no mercado, Gilvan Hobold, de 52 anos, é proprietário de uma padaria no bairro Vila Sobrinho e um dos precursores desse movimento. “Há dez anos era eu e mais dois comerciantes que vendíamos com esse preço”, detalhou Gilvan.

Ele conta que a estratégia para manter o preço baixo é negociar a matéria-prima com o produtor e armazenar o queijo caipira, que influencia em 60% no preço da chipa, para o período de estiagem. “Na seca, entre setembro e dezembro, o preço do queijo chega até R$ 30,00. Armazeno o produto no período das chuvas, quando varia entre R$ 13,00 e 18,00”, detalhou o comerciante.

Mesmo com a crise, preço não muda e chipa de R$ 1 ainda é tradição em Campo Grande
Gilvan Hobold (Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

O proprietário também explica que a margem de lucro em cada unidade vendida é pequena, mas a venda em grande quantidade faz com que outros produtos também sejam comercializados. “É um chamariz, o cliente sempre leva outra coisa. Vendo em média de 800 chipas por dia”, detalha.

No centro de , o cardápio de uma chiparia varia entre o clássico modelo em formato de ferradura e outros 15 sabores gourmet, que ajudam a equilibrar os números. “Procuramos matéria-prima barata no fornecedor, mas o provolone, calabresa, bacon e outros produtos subiram.  Aumentamos o valor dessas e mantemos a tradicional em R$1, uma compensa a outra”, explicou o gerente João Carlos, de 42 anos.

Diariamente, o vende cerca de 700 exemplares do modelo mais popular, que rotineiramente, não sai sem um acompanhamento. “E um chamativo, o cliente vê os outros sabores e levam”, finalizou  João Carlos.

Perfil do Consumidor

Mesmo com a crise, preço não muda e chipa de R$ 1 ainda é tradição em Campo Grande
(Foto: Leonardo de França / Jornal Midiamax)

No grande Aero Rancho, a atendente Ana Paula Barbosa, de 32 anos, reforça que o lucro é óbito na quantidade vendida, com mais de 500 unidades por dia. Além do giro, o padrão do consumidor é sempre muito similar. “São pessoas de todas as idades, mas a maioria é trabalhador”, detalhou Ana Paula.

Conforme a atendente, essa amostragem fica mais nítida nos horários de pico. No período da manhã das 6:30h às 7:30h e no turno da tarde entre 16:30h e 17:30 h. “Você vê todo mundo chegando de uniforme, tem gente que leva entre 10 e 15 chipas” finalizou Ana Paula.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados