Mesmo com 58% da população vacinada, MS deve manter uso de máscaras até dezembro

Secretário de Saúde afirmou que medida ainda será obrigatória em 2021

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O secretário de saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, declarou, nesta quarta-feira (18), que o Estado deve manter o uso obrigatório de máscara até dezembro de 2021, mesmo com 58,67% da população vacinada com ao menos uma dose. Na manhã desta quarta, o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a medida será válida até o dia 31 de dezembro no estado vizinho.

“A decisão é continuar até o final do ano. Para nós é imprescindível manter essa medida [uso de máscara] até o fim do ano”, declarou.

Ainda conforme Resende, essa decisão deve ser tomada em conjunto entre os 27 estados da União. “Estamos com o governo de São Paulo que ainda não é o momento de tirar a máscara. Essa é uma questão crucial para nossa equipe técnica, de que não devemos aboli-la sob hipótese alguma. Vamos discutir [a data] e termos essa construção coletiva, que seja consensuado entre os 27 estados”, pontuou.

O secretário avaliou que algumas flexibilizações anunciadas esta semana, como o fim do toque de recolher, foram necessárias. “Mesmo contrariando algumas indicações, mas [foi necessária] no sentido de dar oportunidade de recuperação de setores que foram combalidos na pandemia”, disse.

Secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, falou sobre previsão do fim do uso de máscaras em MS – Foto: Henrique Arakaki / Midiamax

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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou, na manhã desta quarta-feira (18), que o uso de máscaras no Estado será obrigatório até 31 de dezembro deste ano. De acordo com ele, no último mês de 2021, será feita uma análise sobre a necessidade do uso do acessório, que poderá ser prorrogado até janeiro de 2022.

Na avaliação da situação do Estado na luta contra a covid-19, o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, garantiu que “estamos controlados”. De acordo com o secretário, a estratégia a ser utilizada é apostar na análise genética para avaliar a ocorrência de novos casos de infecção, em especial pela variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, e finalizar o processo de vacinação com as duas doses na população.

3ª dose em MS

Apesar de não ter identificado casos da variante Delta em MS, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) trata a 3ª dose aos idosos como prioridade, para garantir a proteção contra a circulação da nova cepa, que “deve chegar” em breve, segundo o diretor do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), Eduardo Riedel.

A SES realizou um estudo sobre o aumento de mortes em idosos e tem defendido a dose de reforço neste público. Como o Estado iniciou a vacinação dos adolescentes no último fim de semana, a Saúde de MS entende que os idosos devem ser priorizados. Os adolescentes, que atualmente são vacinados com a Pfizer, poderão ser imunizados com Coronavac.

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