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Cotidiano

Com 2 mortes por H3N2 em MS, SES diz que não “há motivo para pânico” e reforça medidas de biossegurança

Em vídeo divulgado por assessor militar da Secretaria de Saúde, são elencados cuidados a serem tomados para evitar o contágio da gripe
Arquivo -

Mesmo com duas mortes registradas nesta terça-feira (28) pelo subtipo H3N2 de influenza, a SES (Secretaria de Estado de Saúde de MS), por meio de um vídeo feito pelo coronel Marcello Fraiha, assessor Militar da SES, afirmou que não há motivo para a população entrar em pânico.

“É preciso reforçar que não há motivo para pânico, porque a série histórica de mortes por influenza em MS, registrada desde 2009, aponta que os casos e mortes estão abaixo da média”, disse o coronel. Em 2016, por exemplo, MS chegou a registrar 103 mortes. Em 2020 foram oito casos.

Veja a série histórica:

Cuidados

No entanto, ainda segundo coronel Fraiha, é preciso ter cuidado para evitar a transmissão do vírus da influenza. Os cuidados são muito semelhantes aos adotados para evitar o contágio da Covid. Confira:

● Higienizar as mãos com frequência;
● Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
● Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
● Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
● Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
● Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;
● Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;
● Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível,
ambientes com aglomeração;
● Evitar visitas a hospitais;
● Ventilar os ambientes.

Vacinação

A vacinação para para influenza A e seus subtipos está disponível nos postos de saúde. São considerados grupos prioritários crianças de 6 meses a 6 anos de idade. Trabalhadores de saúde, da área da segurança, das Forças Armadas, pessoas privadas de liberdade e idosos acima dos 60 anos.

Veja abaixo o vídeo:

 

Dúvidas frequentes

Resfriado e influenza () são a mesma coisa?

Não. O resfriado geralmente é mais brando que a gripe e pode durar de 2 a 4 dias. Também apresenta sintomas relacionados ao comprometimento das vias aéreas superiores, mas a febre é menos comum e, quando presente, é de baixa intensidade. Outros sintomas também podem estar presentes, como mal-estar, dores musculares e dor de cabeça. Assim como na gripe, o resfriado comum também pode apresentar complicações como otites, sinusites, bronquites e até mesmo quadros mais graves, dependendo do agente etiológico que está provocando a infecção.

Qual a diferença da gripe comum para a “gripe A”?

O que popularmente ficou conhecida como “gripe A” é, na verdade, a gripe causada pelo vírus influenza A H1N1. Em 2009, o mundo enfrentou uma
pandemia desta gripe, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga da rede de serviços de saúde. Outro vírus influenza A que também está circulando pelo mundo é o H3N2. A vacina contra a gripe protege tanto contra o H1N1 como contra o H3N2, além de também oferecer proteção contra influenza B.

Qual o critério para a escolha dos grupos?

Os grupos prioritários são escolhidos levando em conta as pessoas com mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. Os critérios são construídos a partir da investigação do perfil dos casos graves e dos casos de óbito por gripe.

Qual exame deve ser feito para a comprovação da infecção por algum desses tipos da Influenza?

O exame preconizado para detecção do vírus é o Swab Combinado Naso/Orofaringe, uma coleta simples em que o produto coletado é a secreção
nasal e oral do paciente. Esta é feita com swab (um cotonete um pouco maior do que utilizado em casa).

 

 

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