Mato Grosso do Sul atingiu, na manhã desta segunda-feira (07), o pico de 107% de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes covid ocupados. É a maior taxa registrada na pandemia. O Jornal Midiamax acompanha os índices diariamente pelo painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Até a manhã desta segunda-feira (07), MS já transferiu 9 pacientes para Rondônia. Também foram transferidos pacientes que estavam internados em unidades básicas de saúde de Campo Grande, porém, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) não informou o número de pacientes, apenas que foram negociados 10 leitos no estado vizinho.
Com 95% de chance de ter aumento de casos da covid em junho, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Mato Grosso do Sul já vive um novo pico da doença, com ‘explosão’ no número de internações. A taxa de ocupação de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusivos para pacientes com covid chegou a ficar abaixo dos 90% na primeira quinzena de maio, mas avançou no decorrer do mês e voltou a ficar sem vagas.
O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, afirmou que o Estado chegou ‘no limite’ para abertura de novos leitos, mas que estava à disposição caso os municípios pedissem apoio com financiamento ou até mesmo equipamentos.
Situação por região
Em Campo Grande, a taxa de ocupação está em 108%. No HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) – referência do SUS para tratamento de covid em MS, todos os leitos críticos estão ocupados. Além disso, outros 5 pacientes estão em pontos extras instalados na área vermelha do hospital.
Em Dourados, a ocupação de leitos para pacientes em estado grave com covid está em 98% nesta segunda-feira. Três Lagoas volta a ficar com ocupação em 95%. Corumbá Naviraí estão sem leitos UTI disponíveis para pacientes com covid. Sidrolândia está com 80% dos leitos ocupados e Ponta Porã 90%.
