Mesmo com restrições no comércio desde a semana passada em e com mais proibições ao longo desta semana devido ao decreto estadual, os dados ainda apontam números altos na do . Com o número de internações nas alturas e média de cerca de 40 mortes por dia, as restrições só devem refletir nos dados a partir da semana que vem. 

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Prefeito (PSD). (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

É o que diz o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que acredita que o ‘fecha tudo' deve refletir no número de mortes e internações a partir do domingo (4), quando encerra o período de vigor do decreto estadual. O prefeito diz que a população tem respondido bem aos decretos na Capital. 

“A população tem correspondido, está melhorando a situação e juntos vamos vencer. Eu acredito que até domingo já tenhamos uma curva bem melhor em favor da vida”, comentou.

O secretário da SES (Secretaria de Estado de Saúde) Geraldo Resende, por outro lado, aponta que a desobediência tem sido rotina nos municípios de Mato Grosso do Sul. “Estamos vendo que parcela grande, enorme da população que é desobediente e não consegue entender que [o decreto] é pra salvar as vidas delas e dos seus familiares”, afirma.

Assim como Marquinhos, o secretário estadual aponta que será possível analisar o reflexo das restrições nos dados da pandemia a partir do domingo (4). Com relação à taxa de isolamento social, a plataforma InLoco, que fazia o levantamento, parou de divulgar os dados. O Estado ainda estuda como analisar a taxa de isolamento a partir de então.

Já o prefeito Marquinhos Trad disse que foi possível perceber o aumento da taxa de isolamento ao analisar o comportamento dos moradores nos bairros. “Nós fizemos uma estatística em razão do movimento nas ruas nos bairros. É visível, principalmente durante a tarde e a noite a diminuição de veículos, circulação de pessoas e no comércio”, diz. O prefeito diz que Campo Grande já vai começar a retomar a rotina a partir da semana que vem.

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Secretário de saúde de MS, Geraldo Resende. (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

Geraldo Resende afirma que até domingo (4) uma avaliação sobre o impacto do decreto estadual será feita, até para construção de um novo decreto. O secretário diz que também é preciso considerar a demanda do setor de economia. 

“Tem impacto profundo na economia, tanto para quem está no comércio quanto para o governo, que deixa de fazer a arrecadação. É um impacto negativo gigante”.