Movimentos sociais, trabalhadores e sociedade como um todo realizaram ato contra o presidente Jair Bolsonaro na Praça Ary Colho neste sábado (20), Dia da Consciência Negra. Durante a chamada para a manifestação, a orientação era para o uso de máscaras com distanciamento social. O manifesto com iniciativa sindical foi focado no combate ao preconceito com o lema “Fora, Bolsonaro Racista”. Também houve passeata na Rua 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e 13 de Maio. O protesto também foi feito em outros estados brasileiros.
“A classe trabalhadora brasileira é negra e, por isso, o movimento sindical irá às ruas em todo o Brasil junto com a população negra e com todas as pessoas comprometidas com a defesa da igualdade racial, da vida, da democracia, contra o desemprego, a carestia e a fome”, afirma o comunicado das entidades sindicais.
“Precisamos dar um basta a todos os absurdos desse desgoverno, não aceitaremos mais que os grandes problemas nacionais fiquem sem uma resposta, problemas estes que afetam de maneira mais grave a população negra: mais da metade da população brasileira está hoje em situação de insegurança alimentar”, comentou a vereadora Camila Jara, que esteve no ato.
O movimento aconteceu após as mobilizações da esquerda em outubro que focaram no impeachment de Bolsonaro. Segundo as entidades sindicais, o foco desse novo ato vai ser o combate à desigualdade e às injustiças sociais provocadas pelo governo federal.
As entidades que estiveram no ato foram: CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), , NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CSP-Conlutas, Intersindical, (Central da Classe Trabalhadora), Central do Servidor e Intersindical Instrumento de Luta, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).