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Cotidiano

La Niña: Monitoramento alerta para risco de geada em MS que pode impactar agropecuária em 2021

A Embrapa Agropecuária Oeste, divulgou, nesta quarta-feira (27), a previsão de monitoramento de clima para o primeiro semestre de 2021, onde alerta para risco alto de geada no mês de junho, com intensidade de fraca a forte na região sul de Mato Grosso do Sul, por conta do fenômeno La Niña. O prognóstico aponta possibilidade […]
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(Foto Ilustrativa: Divulgação | Embrapa)
(Foto Ilustrativa: Divulgação | Embrapa)

A Embrapa Agropecuária Oeste, divulgou, nesta quarta-feira (27), a previsão de monitoramento de clima para o primeiro semestre de 2021, onde alerta para risco alto de geada no mês de junho, com intensidade de fraca a forte na região sul de Mato Grosso do Sul, por conta do fenômeno La Niña.

O prognóstico aponta possibilidade de geada em 75%, com a análise do histórico climático da região sul do Estado, em relação às outras vezes que esse fenômeno aconteceu, as temperaturas mínimas registradas no mês de junho de 2020 estiveram sempre iguais ou menores que 6 ºC, evidenciando a ocorrência de frio intenso na região e acrescenta

Conforme o pesquisador Danilton Flumignan, em 25% dos anos, as temperaturas ficaram entre 4 ºC e 6 ºC, condição considerada não favorável a formação de geadas, porém em 75% dos anos, as temperaturas atingiram níveis iguais ou abaixo de 4 ºC, culminando com a formação de condições favoráveis à ocorrência de geada na região.

As geadas representam fator de risco para a produtividade no campo, principalmente para as lavouras de safrinha, onde a maior parte do setor está na região sul. A extensão do prejuízo está associada a intensidade do clima, pois nesse período do ano, a ainda está em desenvolvimento.

“No caso do milho safrinha, se uma geada ocorrer em junho ela pode impactar significativamente a produção, já que o milho normalmente se encontra em uma fase ainda sensível. A época limite para a semeadura do milho safrinha é o mês de março. A data mais apropriada depende do município, do tipo de solo e da cultivar utilizada”, disse.

Na safra de 2020/2021, a semeadura da foi tardia em muitos municípios, por conta do atraso nas chuvas. A evidência natural é que a semeadura do milho safrinha seja também realizada tarde.

“Isso coloca esse outono-inverno em uma condição de alto risco para quem optar por cultivar milho na safrinha. Por isso, é importante buscar o apoio de técnicos capacitados e reforçar o planejamento de modo a buscar alternativas que minimizem os possíveis prejuízos que podem se tornar realidade se este cenário se confirmar. Para aqueles que decidirem pelo cultivo do milho, a utilização de híbridos mais precoces deverá ser fundamental”.

O conselho do especialista é que os produtores diversifiquem a produção por conta da geada. “O cultivo de cereais de inverno como trigo e aveia, pode ser uma alternativa viável, bem como a semeadura de espécies forrageiras para pastejo ou produção de palha”, finaliza o pesquisador.

 

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