Lidar com pragas urbanas é um problema recorrente na rotina do campo-grandense. Entretanto, quando a situação é potencializada por uma casa abandonada, no bairro Vila Hortência, os moradores se tornam reféns da falta de cuidado, lidando com infestação de escorpiões e caramujos diariamente.

O imóvel abandonado fica na esquina da rua Caladio com a rua Damianópolis, e conforme os moradores, tem sido um criadouro de pragas que colocam a vida dos vizinhos em risco. “Na minha casa todo dia acho de 3 a 4 escorpiões, a dona não toma providência”, exclamou de Araújo, de 23 anos.

Morando em frente a casa há mais de 2 anos, e com os recorrentes surtos, Vitória teme pela sua segurança e de sua filha. “Quero uma solução, antes que aconteça uma tragédia. Tenho um bebe de 4 meses”, finalizou a moradora.

Invasão de escorpiões e caramujos incomoda na Vila Hortência em Campo Grande
encontrado na casa da Vitória (Foto: Vitória de Araújo / Arquivo pessoal)

A situação não é diferente para Elena Lourenço, de 58 anos, que sofre diariamente com insetos invadindo a sua residência.  “Já faz muitos anos, os escorpiões e caramujos estão demais. Agente está sentado na frente de casa durante noite e os escorpiões estão subindo na parede do muro”, explicou ela.

Em sua moradia, Elena afirma ter encontrado uma ninhada com 10 exemplares, em um único dia, dentro do fogão a lenha. Além disso, dois dos seus familiares foram picados pelos insetos. “Minha filha de 34 anos e meu filho de 29 anos, todos foram picados. Quero uma , dar um jeito nisso”, finalizou.

“Na minha casa aparece um bocado, quer ir lá achar alguns? ”, brincou Jhullisson Fernando, de 20 anos. A situação seria engraçada se não fosse trágico, mas ele não pode deixar uma janela aberta, devido ao risco imediato de invasão. “Moro há 2 anos aqui, só entrar no corredor, caramujo tem lá”, finalizou.

Para denunciar a situação, o morador deve entrar em contato com a central de denúncias da Prefeitura Municipal, no 156, e relatar o problema que está enfrentando com a casa abandonada. Posteriormente, será gerado um cadastro. O denunciante precisa acompanhar o número de protocolo de atendimento para acompanhar o andamento da solicitação.