Apesar de ter variação no número de internados por causa do coronavírus, Campo Grande está longe das taxas assustadoras de lotação das UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Covid-19. Nesta segunda-feira (9), são 67,10% de ocupação nestas unidades e 101 leitos livres.
O dia começou com 73% de ocupação nas UTIs e às 16h11 baixou para 67%. A variação faz parte do cenário atual da Capital, que com o avanço da vacinação, consegue se estabilizar.
Em 2 de agosto, Campo Grande registrou 64% de ocupação e 108 pessoas internadas. De uma segunda-feira para a outra a Capital parece ter quase o dobro de pacientes em estado grave da Covid-19.
No entanto, a Prefeitura Municipal afirma que “essa taxa é flutuante e pode oscilar para mais ou para menos, dependendo do cenário atual”. A cidade chegou a ter 333 leitos, quantidade insuficiente para tratar os pacientes infectados em estado grave.
Com o avanço da vacinação, que já atinge 57,89% da população, a Capital registra “um número menor de internações e óbitos comparado a meses anteriores”. Neste ano, o sistema de saúde do município ficou sobrecarregado com a demanda dos próprios moradores e habitantes de outras cidades da macrorregião.
O município chegou a ter 30 pacientes intubados nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), todos aguardando transferência por causa da superlotação dos leitos. Assim, longe do caos da lotação, Campo Grande oscila o número de internados e a Prefeitura garante que a variação dos número não é relacionada a flexibilização.
“Cabe esclarecer ainda que os estabelecimentos comerciais continuam com restrição de ocupação máxima de 50% e as fiscalizações seguem intensificadas, principalmente aos fins de semana e feriados”, esclarece a gestão. A segurança e rondas são para coibir aglomerações e qualquer desrespeito às medidas de biossegurança.
Apesar de outros 11 estados confirmarem a variante Delta, preocupação atual do coronavírus, Mato Grosso do Sul continua sem casos registrados. Em Campo Grande não há nenhuma suspeita da nova cepa do vírus.