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Cotidiano

Indígenas criam visitação on-line para manter excursões de áreas protegidas e gerar renda em aldeias

Com turismo afetado pela pandemia, aldeia criou meio para continuar atividades
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Com o balanço em consequência da pandemia da Covid-19, o em aldeias do Brasil foi suspenso, por questões de biossegurança. Como iniciativa, indígenas de comunidades do criaram visitação virtual, que além de manter as excursões de áreas protegidas e gerar renda em aldeias.

Comunidade Nova Esperança, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Puranga Conquista, da etnia Baré, receberam apoio da gestão da reserva e do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) para estruturar a cadeia de valor do turismo comunitário e a revitalização da cultura.

“As famílias da comunidade passaram por um processo de planejamento, formação profissional para boas práticas e a elaboração de plano de negócios, elaborado de forma participativa e dentro da realidade da comunidade. Fortalecendo assim, tanto a gestão da reserva como a construção colaborativa entre comunidade-sociedade civil- operadoras de turismo”, diz Nailza Porto, coordenadora dos projetos, que ajudam a formatação do Roteiro Tucorin- Turismo Comunitário no , desde 2009.

A visitação também permite conhecer os trabalhos artesanais feitos pelas mãos dos indígenas.  “A partir do momento em que os turistas não puderam mais chegar aqui, a geração de renda da comunidade foi prejudicada. O ano de 2020 foi uma época de reflexão. Não sabíamos como enfrentar isso, era algo novo para o nosso povo. E mesmo com essas dificuldades, foi o momento de termos novas ideias, um processo de construção coletiva. Aí pensamos em realizar o turismo de forma virtual”, diz Joarlisson Garrido, da etnia Baré e líder do grupo de turismo de base comunitária e de artesãos da comunidade.

Viagem virtual

As viagens virtuais acontecem da seguinte forma: dias antes do embarque, o ‘turista’ recebe materiais de imersão da cultura local para se preparar para o destino. No dia marcado, o viajante entra na plataforma de videoconferência, se apresentam e aí a viagem começa. Na experiência, há um sobrevoo pela floresta, um passeio por e daí seguem para navegar pelos rios Negro e Cuieiras até se conectarem com os anfitriões. A viagem dura cerca de 2h30 e custa R$ 120 por pessoa. A Amazônia agradece o apoio das instituições e os visitantes.

Clique aqui para conhecer a plataforma.

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