Fronteira segue fechada em Corumbá e manifestantes prometem medidas ‘mais duras’ na segunda-feira

Bolivianos protestam contra medidas do governo da Bolívia

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Manifestantes fecharam a fronteira na segunda-feira
Manifestantes fecharam a fronteira na segunda-feira

A fronteira entre a Bolívia e Corumbá, segue fechada pelo sexto dia seguido, neste sábado (13). A manifestação acontece do lado boliviano, contra leis aprovadas pelo governo de Luis Arce, que em meio às manifestações, convocou diálogo com as lideranças que encabeçam os manifestos.

De acordo com site Diário Corumbaense, nas cidades de Puerto Suárez e Puerto Quijarro, existem três pontos de bloqueios, sendo dois em “ponta carretera”, na estrada Bioceânica e o principal, na ponte que delimita os dois dois países. Caminhões, montes de terras, galhos, estão como “escudos”, para impedir o tráfego de veículos na região. Apenas é permitida passagem de pedestres.

Depois de uma semana de fechamento da fronteira, a mobilização vai tomar medidas mais duras caso o governo não atenda o que os manifestantes pedem. “Aqui apenas a fronteira foi fechada, mas a partir de segunda, intensificaremos ainda mais, com horário de funcionamento do comércio e também de serviços bancários”, declarou Antonio Chávez Mercado, presidente do Comitê Cívico Arroyo Concepción à imprensa local. 

Ele ainda adiantou que em relação ao diálogo proposto pelo governo, boa parte deles não deve comparecer, pois “não querem conversa, o que pedem é que a lei seja revogada”.

“Aqui não se negocia nada se não houver revogação. É uma batalha que será ganha por todos, com sacrifício, com suor, com fome, deixando suas casas e filhos momentaneamente, mas por uma luta importante que manterá a Bolívia unida”, disse o presidente do Comitê Cívico de Santa Cruz, Rómulo Calvo ao jornal El Deber.

Os manifestantes exigem que o governo de Luis Arce, presidente da Bolívia, revogue a Lei que permite ao governo investigar o patrimônio de qualquer cidadão sem ordem judicial.

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