em por fim ao limite de lotação de 70% nos ônibus.

Vilma Grego, de 64 anos, contou que nos terminais antes não entravam todos os passageiros que formavam a fila, tinha o limite. Porém, agora, entra até o último da fila. “O transporte coletivo é sempre um sacrifício, não estão nem aí para nos dar conforto, apenas pensam em aumentar a passagem”, criticou a passageira.

Retorno do embarque e desembarque nos terminais

A agente de asseio e conservação, Tatiane Tiburcio, de 33 anos, disse que chega a gastar seis passes por dia diante da medida de ter que embarcar nos terminais pela porta dianteira. Com a entrada pela porta de trás, a economia é esperada. No entanto, ela critica a liberação da lotação máxima dos ônibus e a pouca quantidade de veículos disponíveis.

“É difícil ter que pagar seis passes por dia, é uma coisa que não tem cabimento, está péssimo. A gente paga aluguel, acorda cedo, pelo menos tinha que melhorar o transporte”, pontuou.

Maria de Fátima é cozinheira, trabalha na região central e não concordou com a medida de liberar 100% da capacidade de lotação dos ônibus. “É difícil, anda muito cheio e na pandemia não era para estar desse jeito”, disse.

Tudo igual 

A reportagem entrou em contato com a questionando se as linhas extintas durante a pandemia deverão voltar diante da retomada da normalidade no transporte público. Em nota, a agência disse que os trajetos e quantidade de veículos nas linhas devem permanecer iguais até então. 

“A Agetran esclarece que todas as linhas são acompanhadas tecnicamente diariamente e, aquelas que apresentam demanda ou necessidade específica vão  sofrendo alterações”, disse.