Na correria do dia a dia, é comum não prestarmos muita atenção no céu, mas quem olhar terá gratas recompensas no mês de outubro. O calendário astronômico de outubro tem boas opções. Confira e saiba como visualizá-las.

Como todos os anos, quando a órbita da Terra passa perto dos restos de gelo, poeira e partículas que os cometas perdem após sua última aproximação do Sol, ocorre o fenômeno conhecido como “chuva de meteoros” ou “estrela-cadente”.

Na realidade, consiste na passagem de meteoros pela atmosfera. Quando queimados, eles produzem o conhecido efeito visual, linhas de luz que cruzam o céu. Se sobrevivem e chegam ao solo, as rochas são chamadas de meteoritos.

Essas chuvas podem ser vistas em quase qualquer lugar do mundo, em lugares com pouca iluminação artificial e uma ampla faixa de horizonte. Há dias para apreciar as diferentes chuvas de meteoros, que recebem os nomes das constelações em que são geradas. 

Em outubro, serão duas chuvas de para acompanhar:

  • 7 de outubro: Draconídeos: Visibilidade muito difícil para o Brasil. Chances apenas para as regiões Norte e Nordeste, que poderão observar alguns meteoros no começo da noite, na direção noroeste.
  • 21 de outubro: Orionidas: Poderá ser visível em todo o Brasil na direção leste, a partir de 22h do dia 21. A Lua estará em Touro, e as melhores chances de observação serão em locais afastados das grandes cidades.

Conjunção 

No dia 16 de outubro, será possível observar o encontro de Vênus com a estrela Antares. A visibilidade será fácil e o fenômeno poderá ser visto no começo da noite, às 20h (horário de Brasília), na direção oeste.


Ilustração da conjunção de Vênus e Antares

Exploração espacial

Haverá dois grandes eventos no sentido de exploração espacial em outubro:

  • 16 de outubro: a NASA lança a missão Lucy para explorar sete asteroides de Troia que flutuam na órbita de Júpiter e são materiais primordiais de outros planetas, em uma tentativa de decifrar a formação do Sistema Solar.
  • 31 de outubro: A Agência Espacial Europeia, a NASA e sua contraparte canadense lançarão o telescópio James Webb, o mais avançado observatório espacial que substituirá o histórico telescópio Hubble.