Fazendas localizadas na zona rural de Aquidauana e Corumbá serão desapropriadas para regularização do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro. O objetivo é proteger e contribuir com a manutenção dos ecossistemas naturais, bem como implementar um novo corredor turístico em Mato Grosso do Sul.

A Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) fará os levantamentos fundiários e avaliações pertinentes para ações de desapropriação, repassando dados que vão subsidiar os procedimentos jurídicos da PGE (Procuradoria-Geral do Estado).

A iniciativa visa cumprir uma das medidas previstas em TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado em junho de 2018, que tem a participação da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), Governo do Estado e mais seis municípios, dentre os quais Batayporã, Anaurilândia, Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Brasilândia e Três Lagoas.

Este acordo prevê aquisições de áreas para implantar a infraestrutura do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro, que foi criado no ano 2000. A unidade abrange os municípios de Aquidauana e Corumbá, em área que contempla ambientes representativos e característicos do Pantanal. 

Junto com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural) Santa Sofia, Fazendinha e Rio Negro, o parque forma o maior conjunto de áreas naturais protegidas pelo Estado, que chegam a cerca de 100 mil hectares. A área deve sediar pesquisas científicas e, futuramente, atividades de visitação como arvorismo, safári fotográfico, observação de fauna e flora, dispondo de atrativos como trilhas, lagoas, fauna com grandes mamíferos e bosques.