“Nós pedimos a contagem pública porque hoje a pessoa deposita o voto e espera que alguém conte, não tem como nós conferirmos e não sai comprovante da urna” opina Jaqueline Jungef, que estava no local junto com o marido e as duas filhas. Para ela, precisa ter a participação das pessoas na hora da contagem dos votos.

Opinião que também é compartilhada por José Aparecido, autônomo de 50 anos. Após críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (), ao ministro Barroso do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, ele afirma que a contagem pública é a única forma de ter transparência e evitar ‘maracutaias’ no Congresso.

“Do jeito que está hoje, o Brasil está indo no caminho certo. E se não tivermos a contagem pública dos votos estaremos a caminho da Venezuela”, alega o profissional autônomo.

Já Gilvan Lopes, 59 anos, e Adelaine Lopes, de 56, estavam sozinhos no local. Os filhos, mais jovens, não quiseram participar da manifestação. E, na visão do casal, os movimentos pró-Bolsonaro só têm pessoas mais velhas porque os jovens não se interessam por política. E os mais velhos precisam dar o exemplo.

“Na última eleição eu creio que o Bolsonaro se elegeu no primeiro turno, e teve manipulação dos votos porque não teve contagem pública”, disse Adelaine, a partir da sua opinião pessoal.

Manifestação

A equipe de reportagem também conversou com a coordenadora dos movimentos de rua Sirlei Ratier, de 72 anos. Para ela, é importante tirar o poder do TSE e colocar na mão do povo. “Importante deixar bem claro que não estamos lutando contra a urna eletrônica, queremos o voto impresso pela urna e que ao final ele seja contado na própria sessão eleitoral”, comentou.

Segundo Sirlei, não tinha como contabilizar o total de pessoas no movimento desta manhã porque é muito variável. Mas que estava vazio porque é uma pauta nova. Apesar disso, a equipe de reportagem que esteve no local estimou uma média de 100 participantes.