Tão temido e aguardando pelos estudantes, o (Exame Nacional do Ensino Médio) se aproxima e são mais de 38 mil candidatos em Mato Grosso do Sul. Quem estudou deve se dar bem, mas algumas orientações podem auxiliar os candidatos a garantir uma boa nota da redação — uma prova que pode garantir ou derrubar a nota na disputa por uma vaga na universidade. Uma professora de redação conversou com a reportagem do Jornal Midiamax e deu dicas sobre como se preparar na reta final. 

Para quem já está ansioso pensando na redação do Enem, é preciso se lembrar de que não adianta tentar ‘adivinhar' o tema. A professora Marysuze Fraulob é especialista no assunto e alerta que tudo pode ser assunto para um eixo temático. Para ela, a preparação para um bom texto acontece bem antes da prova. O candidato precisa ler muito, ter conhecimento de mundo e domínio da estrutura do texto. 

A professora afirma que um dos maiores problemas é que os alunos só se preocupam na reta final e tentam apelar para fórmulas prontas — o que não funciona. “A saída do senso comum se faz — a cada ano — mais exigida. Lembrar de filmes, filósofos, exemplos, fatos, literatura, arte entre outros repertórios, ajudam na composição de um texto, porém não esquecendo da autoria textual, a originalidade”, explica. 

Para Marysuze, o Enem traz novidades a cada ano, portanto o aluno deve ficar atento ao que é exigido. Uma dica para reforçar o conhecimento na reta final é ler redações que tiveram nota máxima no ano anterior. Assim, o candidato consegue ter uma base da qualidade dos concorrentes e sobre como é feita a avaliação dos textos. 

Uma dica importante é tentar trazer a arte para o contexto da redação. A professora exemplifica. “Se cair sobre fake news, pensar em usar a obra ‘A verdade saindo do Poço', do pintor Jean-Léon Gérôme, elaborada a partir de uma parábola”, orienta. Outra dica é encantar no parágrafo de conclusão. 

Mas, afinal, quais são os temas prováveis? 

A professora de redação dá algumas dicas sobre temas possíveis para o Enem deste ano. Confira: 

  • Crimes virtuais;
  • Superexposição nas redes sociais;
  • Saneamento básico;
  • Estética e saúde;
  • Aumento do consumo de álcool e drogas por adolescentes;
  • Mercado de trabalho e as novas exigências decorrentes da tecnologia;
  • Violência infantil;
  • Crise hídrica;
  • A importância da leitura;
  • Idosos;
  • Acesso digital;
  • Educação financeira nas escolas.