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Cotidiano

Entre chegadas e partidas, ‘saudade e reencontro’ são palavras que ecoam na rodoviária de Campo Grande

Saguão é cenário de abraços e de relatos de saudade prestes a acabar
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Movimentação é intensa no local que aguarda a expectativa de reencontros emocionantes
Movimentação é intensa no local que aguarda a expectativa de reencontros emocionantes

Depois de quase dois anos de pandemia de Covid-19, as festas de em deverão ser marcadas pelo reencontro.Esta palavra, a propósito, ecoa pelo saguão do Terminal Rodoviário de , onde pelo menos 51 mil pessoas devem cruzar o embarque e o desembarque até o próximo dia 27

Marcados pela distância forçada, o Natal de 2020 certamente vai contrastar com o deste ano. Talvez por isso os passageiros com os quais o Jornal Midiamax conversou tenham respondido com tanto entusiasmo sobre as expectativas para o Natal. No saguão lotado, a reportagem também acompanhou o anseio de alguns familiares que aguardavam a chegada de entes queridos ou até mesmo daqueles estão indo ao encontro de pais, filhos para fazer valer o espírito natalino.

Entre chegadas e partidas, algumas costumam ter trajeto mais longo. O construtor civil, Erlan Côrrea, de 46 anos, saiu de com destino a Corumbá, com parada em Campo Grande. Na cabeça, ele mentaliza a energia do abraço que receberá da mãe e dos cincos filhos, após um ano e dois meses de espera.

“Eu trabalho fora, mas a minha família está praticamente toda em Corumbá. Faz um ano e dois meses que não os vejo e será muito bom curtir as festas de fim de ano com os meus familiares”, pontuou. 

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Erlan Côrrea quer o abraço da mãe e dos cinco filhos | Foto: Ranziel Oliveira | Midiamax

Às vezes, a distância não é medida em quilômetros, mas no ponteiro do relógio. São esforços que cansam mais que a coluna, motivada, às vezes, por palavras ditas na hora errada, que machucam e afastam. Luis, de 31 anos, não quis dizer o sobrenome. Mas está na expectativa de rever o irmão de 17 anos, após longos quatro anos de separação. Vindo de Sinop (MT), ele não quis entrar em detalhes, mas destacou que uma briga familiar afastou o convívio. À reportagem, quis, apenas, recordar de como era cuidar do caçula anos atrás.

“Cuidei dele desde quando era pequeno, uma vez até me impediram de buscar ele na escola por conta de não sermos parecidos. São boas lembranças que prevalecem com o tempo. Mas, eu espero que esse reencontro seja algo bom”, falou.

E com a saudade prestes a ser vencida, não tem relato que não deixe escapar um sorriso. Seis meses após trocar por Ponta Porã, a biológa Sandra Martins, de 42 anos, que não esconde a felicidade ao relatar o encontro que se aproxima. Há seis meses, não vê a família da qual sente tanta falta.

“São seis meses, né? Estou em extâse! Meu pai matou uma vaca e iremos para a fazenda. Sei que a nossa festa será muito alegre”, disparou a biológa.

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