Enquanto o ministro da Educação, Milton Ribeiro, acompanha a inauguração da UMC (Unidade da Mulher e da Criança, da (Universidade Federal da Grande ), manifestantes protestam contra reitor eleito há dois anos, nesta segunda-feira (8). A agenda conta com reforço na segurança, com policiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal), e Batalhão do Choque.

Recentemente, Ribeiro deu posse ao cargo de reitor pró tempore, para o docente Lino Sanabria, em Brasília, mas não colocou fim aos protestos pelo não cumprimento da lista tríplice. Uma das lideranças da CU (Central Única dos Trabalhadores), professo Gleice Jane, reclama que a inauguração acontece durante as intervenções na universidade.

Em agenda com ministro, UFGD reforça segurança e manifestantes fazem ato contra reitor
Inauguração conta com a presença de diretos do hospital, Geraldo Resende e ministros. (Foto: Marcos Morandi)

“O ministro vem inaugurar uma unidade em uma universidade sob intervenção no Dia Internacional das Mulheres, que é um dia de luta. É uma falta de respeito muito grande, avaliamos essa visita como uma afronta as mulheres e a educação. Nós da educação básica compreendemos a necessidade da universidade federal como um processo da educação básica também. Estamos aqui, em nome de todos os trabalhadores, um hospital vazio, que não vai funcionar para as mulheres”, disse.

Foram destinadas mais de R$ 37 milhões nas obras da nova unidade. A visita também conta com o presidente da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), General Oswaldo Ferreira, o prefeito Alan Guedes (PSDB) e pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. Além deles, os senadores e Soraya Thronicke (PSL).

A data foi articulada por Resende, como forma de tentar homenagear e destinar os atendimentos às mulheres. Apenas a estrutura será entregue, e futuramente, aberta a licitação para compra dos equipamentos. “Esse hospital é a materialização de uma grande luta. É um presente para todas as mulheres”, disse o secretário.

O prefeito disse que os convênios assinados somam R$ 21 milhões “Nós temos uma macrorregião que atende mais uma milhão de habitantes. Quero aproveitar esse espaço para instalar mais leitos de atendimento ao combate à pandemia”, completou.

A promessa é que a unidade seja um reforço na saúde do município, com o atendimento pediátrico, sete leitos de observação, atendimento ginecológico e obstétrico, uma Clínica Obstétrica (maternidade) com trinta e cinco leitos de internação, um Centro Obstétrico com quatro salas cirúrgicas e cinco leitos de observação.