Em 15 dias de fevereiro, cerca de 160 focos de calor já foram registrados em MS, aponta IHP

Nos primeiros 15 dias do mês de fevereiro, o IHP (Instituto do Homem Pantaneiro) já registrou 301 focos de calor em áreas de grande vegetação, sendo 140 em Mato Grosso e 161 em Mato Grosso do Sul. Corumbá continua concentrando o maior número de registros do monitoramento, ao todo são 60 focos na região de […]

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Nos primeiros 15 dias do mês de fevereiro, o IHP (Instituto do Homem Pantaneiro) já registrou 301 focos de calor em áreas de grande vegetação, sendo 140 em Mato Grosso e 161 em Mato Grosso do Sul.

Corumbá continua concentrando o maior número de registros do monitoramento, ao todo são 60 focos na região de 1 a 15 deste mês. Outros municípios como Aquidauana, Ladário, Porto Murtinho e Rio Verde de Mato Grosso também tiveram casos notificados.

Conforme o instituto, o monitoramento segue em alerta e atento a possibilidade de incêndios no Pantanal. Nesta sexta-feira (19), brigadistas iniciaram a construção de aceiros para minimizar o avanço das chamas em regiões.

Em 15 dias de fevereiro, cerca de 160 focos de calor já foram registrados em MS, aponta IHP
(Foto: Divulgação/IHP)

“Segundo a metodologia do Manejo Integrado do Fogo, se as chamas são contidas ou isoladas desde o início, diminuem-se drasticamente as chances de um incêndio florestal fora de controle. Hoje, nossos brigadistas avançaram 2,5 km no aceiro da trilha que vai de Santa Rosa até Novos Dourados”, informou.

O objetivo de fazer os aceiros é isolar partes da floresta para prevenção da passagem do fogo nos setores que ainda não foram atingidos, além de possibilitar a fuga de animais nos casos de incêndios. Os trabalhos devem continuar no sábado (20).

Em 2020, o bioma pantaneiro do Estado sofreu um dos piores incêndios da história, com 22.116 focos de incêndio registrados, 120% a mais de focos comparado a 2019. A onda de incêndios provocou um verdadeiro desastre ambiental no Bioma, do início do ano até o domingo (13) de setembro, estima-se que o fogo tenha destruído 2,9 milhões de hectares do Pantanal, sendo 1,1 milhão somente em MS, aponta o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

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