Durante toque de recolher, três festas clandestinas são encerradas em Campo Grande

Cerca de três festas clandestinas foram encerradas entre a noite de sábado (13) e a madrugada deste domingo (14), durante o toque de recolher, em Campo Grande. Outros 326 comércios foram vistoriados e orientados. Conforme o balanço da Guarda Civil Metropolitana, a operação Anti-Covid, uma pessoa foi autuada por infração. Com apoio da Agetran (Agência […]

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Cerca de três festas clandestinas foram encerradas entre a noite de sábado (13) e a madrugada deste domingo (14), durante o toque de recolher, em Campo Grande. Outros 326 comércios foram vistoriados e orientados.

Conforme o balanço da Guarda Civil Metropolitana, a operação Anti-Covid, uma pessoa foi autuada por infração. Com apoio da Agetran (Agência Municipal de Trânsito) e Detran-MS (Departamento de Trânsito de MS), 349 carros e motos foram abordados, sendo 20 autuações por embriaguez, dirigir sem ou irregularidade na documentação. Pelo menos, 3 veículos foram apreendidos.

‘Sabadão tem baile’

Para tentar burlar as fiscalização, jovens têm marcado festas clandestinas pelas redes sociais, escondendo a localização e enviando aos interessados apenas no dia do evento. Festas realizadas por jovens, com entradas acessíveis e bebidas baratas – muitas vezes de baixa qualidade e procedência duvidosa – mas cumprem o seu papel: “deixar louco”, como os frequentadores dizem.

Olhando o convite novamente, é possível notar a frase “localização no PV (privado) dia 13”, suprimindo uma das informações mais importantes. Os verdadeiros interessados voltam a contatar o organizador no dia do evento para ser informado do local onde a festa irá ocorrer.

A medida, comum entre os organizadores, já ocorria antes mesmo da pandemia. Conforme uma pessoa envolvida com a organização desses eventos, que não iremos identificar nesta matéria, a não divulgação dos eventos ocorria para que os concorrentes não fizessem denúncias anônimas.

Medida que continuou e foi adaptada, hoje, em muitos casos utilizada para que a população não faça denúncias sobre quebra de protocolos e com isso não ocorra o encerramento do evento.

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