Ligando o bairro rouxinóis até a avenida Guaicurus – através da rua Salomão Abdala – a rua Codajás se tornou um motivo de dor de cabeça para os moradores da região do Universitário. Utilizada há anos como acesso rápido, a via foi obstruída por uma empreiteira de Campo Grade, supostamente a mando do dono de uma propriedade rural que a rua cruza.
![[Colocar ALT]](/media/uploads/img_6667.jpg)
Para o dono de uma casa que teve o acesso prejudicado, simples tarefas do cotidiano se tornaram um trabalho cansativo e de muita agonia. “Pra gente ir no posto de gasolina ou no supermercado a gente percorria 700 metros e agora são 5km”, disse Celso Pereira da Silva, de 68 anos.
Segundo ele, a via já existe há mais de 40 anos e não encontra explicação para o que aconteceu. “Fecharam a cerca de duas semanas. Perguntei para operador do trator e ele disse que foi a mando do dono. Como ele fecha uma rua pública?”, disse indignado.
O servente de pedreiro Junior da Silva, de 40 anos, utilizava a rua com frequência para se deslocar do bairro até o centro da Capital. “Andava aqui direto, dava pra você ir pro Rita Vieira, Itamaracá, centro. Isso é chato demais, aqui é uma via” exclamou.
O que diz a prefeitura
A empreiteira responsável pela intervenção foi acionada pela reportagem, mas preferiu não se manifestar. O Jornal Midiamax acionou a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), através PMCG (Prefeitura Municipal de Campo Grande), para obter um esclarecimento sobre a situação.
Em nota, a Semadur informou que foi constatado que o proprietário cercou de fato a sua propriedade e o monte de terra que está obstruindo a passagem na rua deverá ser retirado pela Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), por estar em via pública.
