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Cotidiano

Descentralizado, sistema de abastecimento de água em MS não corre risco de ‘secar’

Empresas que cuidam do fornecimento de água no Estado dizem que novos poços foram cavados este ano para evitar racionamento
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Reservatório de água da Águas Guariroba
Reservatório de água da Águas Guariroba

O período de estiagem em vem impondo grandes desafios ao sistema de abastecimento de água do Estado. Segundo a , companhia estatal que cuida do saneamento e abastecimento de MS, o período de estiagem nos meses de agosto e setembro, que trouxe altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar, está impactando no consumo de água pela população. Entretanto, a empresa diz que os sistemas de abastecimento já são dimensionados e preparados previamente para atender a demanda. 

Ao contrário de estados como São Paulo e Paraná, Mato Grosso do Sul não opera captações em reservatórios formados por represas em rios de grande porte. Em nosso Estado, cerca de 70% da água distribuída é captada em poços. Estes poços também são afetados nos períodos de estiagem, porém com menor intensidade em função da profundidade em que se bombeia a água para tratamento. 

Os 30% restantes são obtidos por meio de captações superficiais, em rios e córregos diversos. Estas captações acontecem em 13 localidades. Segundo a Sanesul, até o momento, todos os sistemas estão operando normalmente.

Além disso, atualmente, a Sanesul possui 159 reservatórios apoiados e 182 reservatórios elevados ativos no Estado, que distribuem água para cerca de 1.381.844 habitantes, em 128 localidades, sendo 68 municípios e 60 distritos.

Monitoramento do volume  

O monitoramento dos reservatórios é feito durante 24h. A companhia conta com um sistema de telemetria no Núcleo de Operação e Controle, que fica em , monitorando em tempo real os níveis dos reservatórios, a produção dos poços, as pressões na rede de distribuição, etc. Neste ano, foram perfurados e ativados cerca de 31 novos poços no estado.

Campo Grande

Diferente de outros 68 municípios, o serviço de abastecimento em Campo Grande é feito por outra empresa — a Águas Guariroba. Segundo ela, o serviço segue normalmente em todas as regiões. Porém, com o cenário da estiagem a concessionária tem reforçado a importância do consumo consciente da água evitando o desperdício.

Na Capital, mais de 34% da água vem da captação do Córrego Guariroba, viaja através das adutoras por mais de 30 km até chegar à estação de tratamento. O restante é captado do Córrego Lageado (16%) e de 150 poços profundos — sendo 10 deles do Aquífero Guarani (50%).

Este ano, a Águas Guariroba informou que está concluindo um cronograma de perfuração de nove novos poços em uma ação que ampliará os serviços de abastecimento de água em Campo Grande, integrando as principais ações da concessionária para o período de estiagem.

Os novos poços estão sendo ativados nas regiões do Taveirópolis, Universitário, Pioneiros, Nova Lima, Parque dos Poderes, Caiobá, Lageado, Coophavilla II e São Conrado.

Crise hídrica e risco de racionamento

Apesar dos reservatórios não correrem risco de interromperem o fornecimento de água, não se pode dizer a mesma coisa da energia elétrica.

O secretário de meio ambiente, desenvolvimento econômico, produção e agricultura familiar de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, afirmou, na última sexta-feira (3), que há possibilidade de racionamento em Ladário e Porto Murtinho devido à crise hídrica que o Brasil enfrenta. É a primeira vez que o governo do Estado admite a possibilidade.

“Estamos com a régua [do Rio Paraguai] abaixo do ano passado, pois não houve recomposição. Isso traz consequências como o abastecimento urbano que exige medidas de contingenciamento, seria Ladário e “, declara.

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