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Cotidiano

Confira tudo o que você precisa saber sobre as vacinas contra o coronavírus

Mato Grosso do Sul recebe as primeiras doses da vacina contra o coronavírus nesta segunda-feira (18) e a campanha de vacinação pode começar no mesmo dia. A aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) pousa em Campo Grande por volta das 13 horas. Apesar da expectativa, ainda há muitas dúvidas sobre a Coronavac e a vacina […]
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Mato Grosso do Sul recebe as primeiras doses da contra o coronavírus nesta segunda-feira (18) e a campanha de vacinação pode começar no mesmo dia. A aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) pousa em por volta das 13 horas.

Apesar da expectativa, ainda há muitas dúvidas sobre a e a vacina de Oxford, que tiveram uso emergencial aprovado. Confira tudo o que se sabe sobre as vacinas: 

Como as vacinas atuam? 

As vacinas analisadas pela , a Coronavac e a de Oxford, atuam de formas diferentes para induzir o sistema imunológico a se proteger do coronavírus. A Coronavac utiliza o vírus inativado, em quando a vacina de Oxford usa o vetor viral. 

O que isso quer dizer? No caso da Coronavac, a vacina é composta pelo vírus morto ou parte deles, ou seja, esses vírus geram uma resposta imune no organismo. Já a vacina de Oxford usa uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés. 

Elas são eficazes? 

De acordo com a Anvisa, a eficácia da Coronavac é de 50,4%, enquanto a vacina de Oxford tem uma eficácia de 70,42%. Na prática, isso quer dizer que a Coronavac tem uma eficácia de 50,4% contra todos os casos de coronavírus, como aqueles considerados muito leves. A vacina ainda tem uma eficácia de 78% contra casos que precisam de atendimento médico. E a eficácia é de 100% contra os casos moderados ou graves, ou seja, o paciente não será internado e nem morrerá em decorrência da infecção pelo coronavírus.

No caso da vacina de Oxford, pesquisadores apontam que há 70% de eficácia já na primeira dose. A proteção contra casos graves e mortes por coronavírus é de 100%.

Qual o intervalo entre as doses? 

As duas vacinas precisam de duas doses para proteger o paciente. No caso da Coronavac, o paciente precisa tomar as doses no intervalo de 14 a 28 dias. No caso da vacina de Oxford, o intervalo entre as doses pode ser maior, porém 21 dias após a primeira dose, já há uma proteção de 100% contra casos graves e internações, além de 70% contra casos leves. 

Após a segunda dose, já sou considerado imune? 

As vacinas precisam de duas doses para proteger o paciente do coronavírus, porém a imunidade não chega ‘automaticamente’, assim que a pessoa toma a segunda dose. Especialistas apontam que a imunidade acontece de 10 a 20 dias após a segunda dose.

Preciso do cartão SUS ou carteirinha de vacinação? 

O cartão SUS é importante para o controle da vacinação, mas todos as pessoas serão vacinadas, mesmo sem o documento. O paciente só precisa comprovar que pertence ao grupo correspondente à fase de vacinação. 

Depois de tomar a vacina, posso voltar à ‘vida normal’?

Mesmo com as duas doses da vacina tomadas, ainda não é hora de retomar a ‘vida normal’, com aglomerações, e deixar de lado os cuidados como uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento. Para retomar a vida de antes, ainda vai levar um tempo, já que para isso a maior parte da população brasileira precisa estar vacinada. É preciso atingir a imunidade de rebanho.

Mesmo vacinado, posso transmitir o coronavírus? 

No geral, as vacinas de coronavírus são feitas para proteger o paciente contra o vírus. Porém, existe a possibilidade da pessoa vacinada ser infectada, não desenvolver sintomas e transmitir o coronavírus para outras pessoas.

A cientista-chefe da OMS (Organização Mundial de Saúde), Soumya Swaminathan, diz que as pessoas vacinadas precisam continuar tomando os cuidados contra o coronavírus. 

Grávidas, lactantes e crianças podem ser vacinadas? 

Ainda não há previsão de vacinar gestantes, lactantes e menores de 18 anos, pois ainda não foram realizados estudos. 

Quem será vacinado primeiro? 

A primeira fase da vacinação inclui trabalhadores de saúde; idosos a partir de 75 anos; idosos com 60 anos ou mais institucionalizados (que estão em asilos e instituições psiquiátricas); população indígena vivendo em terras indígenas; povos e comunidades ribeirinhas.

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