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Cotidiano

Comunidades de quilombo de MS recebem 5,6 mil cestas básicas: ‘não tinham dinheiro para comprar a mistura’

População local foi prejudicada pela crise econômica durante a pandemia
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Quilombolas receberam alimentos
Quilombolas receberam alimentos

Segunda etapa da entrega de cestas básicas a comunidades quilombolas de foi finalizada nesta semana. Ao todo, 5,6 mil cestas foram entregues para a população que mora nesses locais em duas etapas. 

Na ação, 1,4 mil famílias moradoras das 22 comunidades tradicionais remanescentes de quilombos, localizadas nos municípios de Aquidauana, Campo Grande, , Corumbá, Dourados, Figueirão, Jaraguari, Maracaju, Nioaque, Pedro Gomes, Rio Brilhante, Rio Negro, Sonora e Terenos, foram contempladas.

De acordo com Valdecir Amorim, professor, morador da comunidade quilombola Águas do , no município de Bonito, e coordenador estadual da Federação Nacional das Associações Quilombolas, as cestas chegaram em um momento propício para todas as comunidades.

“Nos trouxe uma felicidade plena, pois recebemos o que as comunidades mais anseiam, além da saúde, que é o alimento. E com a chegada da cesta quilombola, além de trazer o alento, ainda trouxe o momento com nossa subsecretária Ana, de poder ouvir as lideranças locais de cada comunidade”, disse.

“Ouvir o relato das famílias dizendo o quanto foi importante, o quanto ajudou é muito gratificante, porque muitos não tinham dinheiro para comprar a mistura, a pandemia deixou desempregados, os recursos diminuíram, então nós só temos que agradecer”, relatou Elaine Mateus Teodoro, presidente da Comunidade Quilombola Furnas da Boa Sorte, em Corguinho.

A entrega dos alimentos em ambas etapas contou com a ajuda da Defesa Civil, responsável pela logística, juntamente com a equipe da SubsRacial (Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial), em parceira com a FCP (Fundação Cultural Palmares) e Ministério da Cidadania.

“Esses alimentos foram entregues em um momento no qual essas famílias já se encontravam em uma situação de insegurança alimentar, por conta da pandemia, do desemprego, questões relacionadas à saúde, que se agravaram, uma série de fatores”, pontuou a subsecretária de Estado de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Ana José Alves.

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