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Cotidiano

Comerciantes de Campo Grande se reúnem com Marquinhos para discutir decreto estadual

Após criticar o Governo do Estado por afrouxar medidas diante da pandemia nos meses anteriores, os comerciantes se reúnem com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) para discutir sobre o decreto estadual. O documento determina que o toque de recolher fica mais rígido e começa a partir das 20 horas em MS e […]
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Após criticar o Governo do Estado por afrouxar medidas diante da nos meses anteriores, os comerciantes se reúnem com o prefeito de , Marquinhos Trad (PSD) para discutir sobre o decreto estadual. O documento determina que o toque de recolher fica mais rígido e começa a partir das 20 horas em MS e aos fins de semana, serviços não-essenciais, como o , shoppings e supermercados, só podem funcionar até as 16 horas.

A reunião acontecerá às 15h na Prefeitura Municipal e contará com representantes da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) e da Abrasel-MS (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). Os comerciantes falam em prejuízos e necessidade de demissões, principalmente os estabelecimentos que abrem a noite.

“O decreto prejudica muito os varejistas, especialmente bares e restaurantes que atendem no período noturno. Já temos empresários falando em demissões, pois não aguentarão manter os funcionários e o próprio funcionamento, ou seja, espera-se um período bem ruim, que poderá afetar a cidade como um todo”, disse CDL por meio de assessoria de imprensa.

Novo decreto

Diante do avanço do coronavírus nas últimas semanas e da taxa de ocupação de leitos que chega a 100% em regiões do Estado, o Governo de Mato Grosso do Sul publicou decreto com novas medidas restritivas. O documento determina que o toque de recolher fica mais rígido e começa a partir das 20 horas em MS. Aos fins de semana, serviços não-essenciais, como o comércio e shoppings, só podem funcionar até as 16 horas. Todas medidas começam a valer no próximo domingo, dia 14 de março.

O decreto já havia ‘vazado’ nas redes sociais, mas o Governo do Estado não liberou o documento logo pela manhã, como costuma acontecer. Sob forte pressão de empresários donos de bares, restaurantes e líderes religiosos, o Governo do Estado ‘aliviou’ alguns pontos do decreto. Por exemplo, no documento inicial, os estabelecimentos não-essenciais deveriam ficar fechados aos domingos. Agora, os locais podem funcionar até as 16 horas, assim como aos sábados.

Outra mudança é que as igrejas foram inclusas como atividade essencial no decreto. Antes, as igrejas era proibidas de funcionar caso não tivessem um local que permitisse o distanciamento mínimo de 1,5 metro e deveriam fechar a partir das 20h, com o toque de recolher. Além disso, o decreto, começa a valer somente a partir do domingo (14).

O decreto leva em conta o aumento de internações por Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Em menos de uma semana, MS bateu recorde de pacientes internados por quatro vezes, chegando ao número de 754 pessoas em leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A situação é tão crítica, que já há pacientes nos corredores do hospital de referência para Covid-19, o HRMS ( de Mato Grosso do Sul).

 

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