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Cotidiano

Há 7 dias em lockdown, Dourados fica deserta no Centro e dá trabalho nos bairros para a Guarda

'Nossa batalha é contra o vírus, e não contra as pessoas', explica a comandante da Guarda Municipal
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No sétimo dia do decretado em , a Guarda Municipal tem intensificado as ações de combate ao descumprimento do decreto municipal em vigor desde o último domingo (30). Apesar das ruas da região central viver clima de deserto, com quase ninguém nas ruas, nos bairros o descaso é grande.

“Com as fiscalizações diárias temos conseguido cumprir as determinações previstas no decreto municipal, entretanto, ainda há muita circulação de pessoas que deveria ficar em casa. Isso deixa a gente entristecido porque elas não conseguem olhar para o próximo. Elas precisam entender que o lockdown é uma batalha contra o vírus e não contra pessoas”, afirma a comandante da GMD (Guarda Municipal de Dourados), Liliane Graziele Cespedes de Souza Nascimento.

Graziele é a primeira mulher a comandar a Guarda de Dourados e diz que os agentes e também os demais membros da Polícia Militar, Civil e Vigilância Sanitária tem arriscado a vida na fiscalização do cumprimento das medidas e na maioria das vezes não são compreendidos por algumas pessoas. “Muita gente esquece que essas pessoas têm família e estão no cumprimento do dever”, afirma a comandante.

Ela também destacou o papel do Ministério Público de Dourados no apoio às ações desencadeadas pelas forças policiais. “Em alguns casos a promotora Rosalina tem acompanhado a gente nas operações. Isso é muito importante porque nos dá respaldo”, relata Grazieli em referência à titular da 10ª Promotoria de Justiça de Dourados, Rosalina Cruz Cavagnolli.

Nas ruas por necessidade

Na manhã deste sábado a reportagem do Midiamax percorreu algumas ruas de Dourados. Apesar de algumas vias estarem desertas, em outras, há uma circulação de veículos. Ao longo da Avenida Marcelino Pires, poucas pessoas transitavam. Entre elas o venezuelano Angel Estanga, de 20 anos. De máscara, ele seguia até o terminal para pegar um ônibus o frigorífico onde trabalha.

“Nesse momento estou nas ruas por necessidade. A indústria que trabalho não parou e por isso tenho que garantir a minha sobrevivência. Mas tenho cumprido todos os protocolos de segurança exigidos pelo decreto da municipalidade”, afirmou Angel, que está há 8 meses em Dourados.

Para Catarina Vidal de Souza, de 34 anos, que trabalha de caixa em um supermercado da cidade, as pessoas que não atuam em áreas consideradas essenciais, deveriam cumprir as medidas, mas acabam colocando outras pessoas em risco. “Gostaria muito de ficar em casa, mas não posso”, comenta a funcionária.

 

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