Um dos imunizantes contra o coronavírus aprovados para uso emergencial no Brasil é a Coronavac. Em Mato Grosso do Sul, a vacinação começou pelos profissionais da Saúde, mas deve ser utilizada na população. De acordo com a bula do imunizante, existem poucas contraindicações para o uso da vacina.
Assim, a bula destaca que pacientes com doença aguda, início de enfermidade crônica, histórico de epilepsia ou convulsão devem procurar um médico antes da aplicação. Pessoas com sistema imunodeprimido ou imunodebilitado também devem procurar orientação profissional antes de receberem a dose.
Segundo a CNN, que teve acesso ao documento, estas são as poucas contra indicações da Coronavac. Além disto, as reações adversas acontecem em poucos casos, sendo mais frequente em pessoas com alergia a algum componente da vacina.
Entretanto, caso uma pessoa seja vacinada e não saiba se é alérgica aos componentes, não há problema. Isto porque o Instituto Butantan afirmou que os pontos de vacinação da Coronavac possuem doses de adrenalina, para reverter uma possível reação alérgica grave.
A CNN, o coordenador do Instituto Questão de Ciência, Luiz Gustavo de Almeida, lembrou que o pronto-atendimento é garantido pelo regulamento por até 30 minutos após a aplicação da vacina. “A orientação é que, se a pessoa não tem certeza se é alérgica a algum componente ou não, ela fique no local por 30 minutos”, explicou.
Por fim, gestantes e lactantes ainda não podem ser imunizados. Pois, não há pesquisas e estudos da Coronavac com esse grupo. “Não quer dizer que vai ter problema, mas não temos como garantir que não terá. É simplesmente pelo fato deste grupo não ter sido testado, portanto, não é possível garantir a segurança”, diz Almeida.
