Com pacientes na fila de espera, hospitais de MS mantêm superlotação de 103%

Em mais um dia de superlotação nos hospitais de Mato Grosso do Sul, o painel Mais Saúde aponta taxa de ocupação de 103,37% nos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes covid. Isso significa que, dos 475 leitos existentes, 491 pacientes estão em unidades de tratamento. Somente no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso […]

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Em mais um dia de superlotação nos hospitais de Mato Grosso do Sul, o painel Mais Saúde aponta taxa de ocupação de 103,37% nos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes covid. Isso significa que, dos 475 leitos existentes, 491 pacientes estão em unidades de tratamento.

Somente no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), o boletim de quinta-feira (18) informava uma superlotação de 108%, ou seja, eram 129 pacientes graves para 120 leitos críticos.

Referência no Estado para tratamento de casos de covid, o HRMS reflete a situação crítica que Campo Grande vive.  O município está com taxa de ocupação de 104,68%. Assim, os hospitais da Capital  operam com 13 pacientes além da capacidade suportada.

Conforme o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, na quinta-feira (19) havia 16 pacientes aguardando vagas de internação em 77 municípios de MS – com exceção de Campo Grande e Dourados, que possuem regulação própria.

Mais leitos

Essa semana, foram abertos novos leitos em Três Lagoas e Ponta Porã. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), são negociados novos leitos UTI em Dourados.

“Estamos aguardando a EBSERH [mantenedora do Hospital Universitário] para abrir 30 leitos UTI e 20 clínicos em Dourados”, informou o secretário.

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