Nesta segunda-feira (6), começa a segunda edição do programa de capacitação de policiais da Tríplice Fronteira, com cinco mil inscritos. Ou seja, que atuam no Brasil, Paraguai e Argentina, região conhecida como foco de atuação do crime organizado. O Ministério da Justiça irá capacitar os profissionais para atuarem no combate ao comércio ilegal.
Além do Ministério, participa da iniciativa o ITI-USP (Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo). Assim, o curso tem como objetivo reduzir a diferença entre as instituições que lidam com o controle do comércio de produtos falsificados e contrabandeados.
A capacitação também serve para reforçar os termos de cooperação entre os Poderes Judiciários e promover a troca de inteligência e a capacidade operacional entre os participantes. Em fevereiro deste ano, a primeira edição formou 1.300 policiais.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie também colabora com a capacitação e existe financiamento do PMI IMPACT, iniciativa global criada pela PMI (Philip Morris International). O curso dura cerca de dois meses, tempo em que os policiais terão aulas e atividades estruturadas no formato de Ensino a Distância.
O programa aborda o funcionamento do crime organizado, o processo de transnacionalização dos mercados ilícitos e a estrutura operacional dos principais mercados ilegais na região. As aulas serão ministradas pelos professores do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. A universidade já promoveu treinamentos semelhantes em parceria com agências multilaterais de cooperação, como a Organização dos Estados Americanos e a Organização das Nações Unidas.