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Cotidiano

Fim de restrições e imunidade coletiva animam comerciantes da Feira Central após meses de prejuízos

Para alguns, prejuízos chegaram a 80%
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Corredor gastronômico da Feira Central
Corredor gastronômico da Feira Central

Com o processo gradual de reabertura do comércio e a imunidade coletiva da população alcançada em Mato Grosso do Sul, os comerciantes da começam a projetar a esperança de dias melhores. Após longas semanas de fechamento total e o encerramento das atividades às 20h, os dias de faturamento ruim começam a chegar ao fim.

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Jadi e Nilo Tamasiro trabalham na feira há mais de 20 anos (Foto: Ranziel Oliveira / Jornal Midiamax)

Para o casal que trabalha na Feira Central desde a época da rua Abrão Júlio Rahe — quando ainda era uma feira de rua — é possível afirmar que o período da pandemia foi um dos mais difíceis já vividos, devido à restrição de horário imposta pelo toque de recolher. “Foi difícil, a população não vinha e o movimento tinha caído bastante. Fechávamos na hora que o nosso movimento começava”, disse Jadi Tamasiro, de 56 anos.

Com mais de 22 anos de feira, a banca da Jadi Sobá foi uma das que resistiu ao conturbado período de fechamentos, e agora almeja pela tão esperada retomada econômica. “Quando fechávamos às 20h, o nosso movimento caiu em 70%. Agora já voltou em torno de 60%, estamos esperançosos que a população irá voltar para a feira”, disse Nilo Tamasiro.

No setor de acessórios para celular e semijoias, a empresária Kelly Alvares, de 41 anos, sentiu drasticamente os impactos econômicos da pandemia, com a diminuição do seu movimento diário. “Foi um [período] horrível, trabalhávamos somente por 4 horas e o movimento caiu em 80%”, disse ela.

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Josué utilizou as para fugir do prejuízo (Foto: Ranziel Oliveira / Jornal Midiamax)

Para os próximos meses, a expectativa da proprietária da loja Larabella é positiva. “Estou mais feliz, todo mundo voltou a abrir. Nós estamos otimistas, acredito que pelo menos vamos recuperar ou vender 60% a mais do que no passado”, disse ela.

No segmento dos brinquedos, o feirante Josué Arino, de 33 anos, usou as redes sociais como ferramenta de trabalho para conseguir vender nos períodos de restrição. “Quando a feira estava fechada, o nosso movimento caiu em 50%. Começamos a fazer propaganda online, atendimento por WhatsApp e entrega dos brinquedos”, detalhou Josué.

Com o dia das crianças se aproximando e as comemorações de fim ano, o comerciante espera uma retomada no ritmo de vendas. “Nossa esperança é que vai melhorar, fim do ano e natal sempre tem movimento”, finalizou.

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