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Cotidiano

Com energia mais cara e prejuízos da pandemia, CDL quer que Reinaldo baixe ICMS no Estado

Comerciantes temem derrubar ainda mais as vendas com tantos prejuízos
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Com a atual crise hídrica brasileira, o aumento na tarifa de energia volta a mexer com o bolso dos consumidores. Em , representantes do comércio e restaurantes temem o impacto negativo de novo aumento, pois, após mais de um ano de restrições impostas por conta da pandemia, precisar repassar os custos ao consumidor derrubaria ainda mais as vendas em período tão delicado. 

Para o presidente da CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), Adelaido Vila, a solução para diminuir o impacto nos custos do negócio deveria partir da esfera Estadual, com a redução da pauta fiscal por parte do governo de (PSDB). “O Governo Estadual poderia reduzir a pauta fiscal do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) na energia elétrica, para que a gente possa minimizar esse impacto em um momento tão difícil de retomada”, disse ele.

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Comércio no centro de Campo Grande(Foto: Marcos Ermínio / Jornal Midiamax)

A câmara lamenta o reajuste em um período tão conturbado da economia brasileira. Mesmo com as empresas otimizando os gastos de energia, a ação não é o suficiente para diminuir o impacto que um reajuste traz para o mercado. “O repasse é natural, a gente é obrigada a fazer isso, porque lucro a gente não consegue há muito tempo. Se for custear esse reajuste sem repassá-lo, não conseguimos garantir a sobrevivência das empresas”, finalizou Vila.

Conforme a ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), o aumento do valor da energia elétrica deve impactar as empresas de forma negativa, pois representa a elevação de custos para manter o funcionamento do negócio. “Sabemos que há setores que são mais prejudicados e sentirão mais efeitos negativos que outros, por exemplo, empresas que atuam no período noturno, que dependem mais do serviço, ou fazem uso intenso de equipamentos de produção e refrigeração”, disse a Associação em nota.

Sobre o repasse ao consumidor final, a ACICG esclareceu que a decisão de repassar os gastos extras é particular de cada empresa, pois existem vários fatores internos que o empresário leva em consideração antes de tomar essa decisão.

Para bares e restaurantes

Para a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) MS, o novo aumento de energia elétrica terá um grande impacto para os empresários, representando um aumento de 5% nos custos gerais de bares e restaurantes.

Conforme a entidade, esse não é o melhor momento para repassar o aumento dos custos aos clientes, apesar do setor já sofrer com a grave crise causada pela pandemia e suas restrições. Dessa forma, os empresários irão absorver mais esse aumento e buscarão alternativas para equilibrar suas contas.

Sobre o horário de verão, a Associação defende a pauta junto ao como medida de economia e aumento do fluxo de clientes. Segundo a Abrasel, essa medida ajudará na retomada do movimento, que é de extrema importância para alavancar as vendas no setor.

Uso racional é como as empresas podem economizar

Para a presidente do Concen (Conselho dos Consumidores da Área de Concessão da MS), Rosimeire Costa, existem algumas medidas que podem ser aplicadas para uma melhor eficiência energética no setor empresarial e alimentício:

  1. Otimizar o ambiente em que estamos, utilizar cores claras e na hora de pensar o estabelecimento, dependendo do local, optar por aqueles que tenham mais luminosidade para aproveitar a luz do dia.
  2. Procurar trocar equipamentos antigos, como computadores, que não vêm observando a eficiência continuada. Na troca, observar o selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), que é o selo de economia de energia.  
  3. No final do expediente, desligar todos os equipamentos eletrônicos. Não deixar nada em ‘Stand by’, pois, aparelhos assim, mesmo que estejam em modo ‘soneca’, estão consumindo energia. Além disso, solidarizar a equipe e solicitar que apaguem a luz.
  4. No caso do ar-condicionado, sempre pensar na troca por equipamentos mais eficientes. Modelos com tecnologia inverter são mais aprimorados e reduzem o consumo em até 70% em relação ao convencional.
  5. Trocar as lâmpadas convencionais por lâmpadas de Led. Elas apresentam uma vida útil maior e consumo de energia privilegiado.
  6. Compreendidas as limitações dos imóveis alugados, instalar placas solares. Em Mato Grosso do Sul, o horário de pico de energia é das 16h às 21h. Nesse período, é recomendado ir diminuindo o consumo de energia, pois pagamos mais caro nesse horário.
  7. Cuidar da instalação elétrica, fios antigos podem fazer com que a energia se perca e isso pode aumentar o valor da sua fatura.

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