Após ficar pouco mais de 3 semanas com registro de superlotação nos hospitais, tem queda na ocupação de leitos UTI (Unidades de Terapia Intensiva) para pacientes com covid. Na manhã desta sexta-feira (09), a taxa estava em 91,8%, conforme o painel Mais Saúde, mantido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

O aumento da disponibilidade de ocorre por dois fatores: o aumento de 46 leitos críticos para pacientes com covid e o alto número de mortes.

Assim, os dados informados pelos hospitais à SES indicam que dos 636 leitos existentes, 584 pacientes estão internados. Então, são 52 leitos disponíveis. O número de vagas em aberto é maior que o verificado no final da tarde de quinta-feira, quando havia 42 leitos vagos.

Nos leitos clínicos a ocupação caiu para 62,57%. Assim, são 839 pessoas internadas. Ou seja, dos 1.341 leitos existentes, 502 ainda estão livres para novas internações.

Nesta semana, a secretária-adjunta da Saúde Crhistinne Maymone destacou que MS passa por respiro nos leitos apenas pela grande quantidade de mortes. “Temos tido sim, uma pequena diminuição de pacientes internados. Mas temos aumento de óbitos, o leito fica vago porque a pessoa faleceu. Infelizmente, é o que estamos vivenciando”, lamentou.

Raio-x por cidade

Em Campo Grande, onde a situação é mais crítica, a taxa de ocupação de leitos UTI para covid caiu de 107% para os atuais 88,7%. A Capital chegou a ter o pior cenário do país em março, conforme a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Dessa forma, o município tem 390 leitos para pacientes em estado grave de covid e são 44 vagas disponíveis para novos pacientes.

Dourados mantém a taxa de ocupação de 93,3% dos 75 leitos existentes. Três Lagoas permanece sem vagas disponíveis. Por fim, Corumbá teve alívio esta semana, com redução de 100% para 94% nesta sexta-feira.