Nesta semana a Casa do Trabalhador de Aquidauana embarcou 46 trabalhadores indígenas para região Sul do Brasil para atuar na de maçã. A intermediação de mão de obra para colheita da safra de 2020/21 ocorre desde o ano passado, já foram encaminhados mais de 5 mil trabalhadores.

Responsável pela intermediação da mão de obra, a (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) realizou ações em 2020 como reuniões, orientações e a criação de um protocolo com as condições das contratações, garantindo segurança jurídica e medidas preventivas contra o contágio da Covid-19.

Os compromissos são: recrutamento diferenciado, triagem para saber se há algum trabalhador com suspeita de Covid-19, transporte adequado, alojamento, refeitório e área de convivência readaptado, uso de máscara, álcool em gel, aferição de temperatura, distanciamento de 1,10 metro, controle na entrada das fazendas e, em casos suspeitos, testagem e acompanhamento.

Além dos protocolos de biossegurança, tudo será feito com segurança jurídica no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). As empresas pagam o salário-base, mas o rendimento bruto pode variar de acordo com as vantagens oferecidas, como gratificação por produtividade.

A remuneração pode chegar a R$ 3 mil. Os indígenas contratados recebem ainda o transporte (ida e retorno), alimentação, alojamento e cesta básica.