Cinco dias após tempestade, 110 árvores continuam ‘na fila’ para corte em Campo Grande

Bombeiros seguem com equipes nas ruas para zerar ocorrências

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Imóvel na região central de Dourados
Imóvel na região central de Dourados

Os estragos causados pela tempestade com vendaval de 100 km/h em Campo Grande, na última sexta-feira (15), ainda causam transtornos para moradores da cidade. Conforme o Corpo de Bombeiros, foram 254 quedas de árvores na Capital e 110 notificações de retirada ainda aguardam por atendimento. As regiões mais afetadas foram a do Prosa, Centro e Anhanduizinho.

De acordo com o Major Fábio Pereira de Lima, chefe da comunicação do CBMMS, as equipes de militares estão com o efetivo reforçado. O militar pede paciência aos moradores da Capital.

“Esse vendaval foi em todo o Estado, provocou muito pânico. Quedas de árvores diversas, em telhados, obstruindo portões de acesso aos moradores, em muros, fiação elétrica. Foi preciso acionar a Energisa para desligar a rede e fazer a poda com segurança de algumas árvores. Tiveram também as quedas em veículos”, pontuou.

O major explica que desde o início da tempestade, foi montada uma força-tarefa com três equipes extras para atender as ocorrências. Com isso, o efetivo, que é de cerca de 80 militares por dia, passou para 100 em Campo Grande.

Ele também explicou os níveis de prioridade nos atendimentos: 1°: risco de vida humana, como no caso da jovem de 16 anos que ficou presa dentro de carro no temporal; 2°: árvores em rede de energia que colocavam em risco as pessoas; 3°: árvores obstruindo a via;

Lima também deu uma orientação aos moradores: “Quando tiver um vendaval, não fique embaixo de árvores, procure lugares altos, rotas com nível mais alto. No alagamento tirem eletrodomésticos da tomada”, disse.

As equipes seguem trabalhando nesta semana para zerar as ocorrências de queda de árvores nesta semana. Os moradores que notarem risco de queda de árvore podem acionar os Bombeiros, ou a Semadur e Sisep, no 156.  “Toda a população vai ser atendida, peço que tenham paciência”, pediu o major. 

Foto: Leonardo de França, Midiamax

 

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