As fortes chuvas que atingiram na madrugada desta quarta-feira (17) causaram transtorno para os moradores de diversos bairros da Capital. Desde ruas alagadas até vias tomadas por lama, dificultando o trânsito de veículos e pessoas.

Andréia Leite Galvão, de 53 anos, contou ao Jornal Midiamax que a rua onde mora, no Jardim Bonança, se transformou em um verdadeiro rio durante a noite. “Meu filho saiu para tentar abrir o bueiro, mas se ele abaixasse ficava com o rosto na água”, comentou.

Essa não é a primeira vez que Andréia se depara com o problema, a moradora conta que as ruas alagadas são recorrentes nos dias de forte chuva. Enquanto alguns sofrem com a chuva, outros penam com a lama formada ao amanhecer, como ocorre em alguns pontos da Av. Lúdio Martins Coelho.

Um vídeo enviado por uma moradora do bairro São Conrado mostra trechos da via cobertos por lama. Segundo a mulher, o problema ocorreu em decorrência das chuvas registradas na tarde de terça-feira (16) e madrugada de hoje. “Até acidente já ocorreu”, comenta.

O mesmo ocorre no bairro Rita Vieira. dos Santos, de 45 anos, mora em um condomínio e conta que o acesso ao local fica tomado por lama sempre que chuvas fortes atingem a cidade. “Fica até difícil chegar ao condomínio, com tanta lama e pedras”, explica.

Um terço da chuva esperada para o mês

Os transtornos causados na Capital são decorrência da forte chuva que teve início na tarde de ontem (16) e seguiu até madrugada de hoje (17). Segundo a Estação Meteorológica Uniderp, o volume de chuva registrado em Campo Grande foi corresponde a quase um terço da chuva prevista para todo o mês de novembro.

O acumulado médio de chuva nesta madrugada foi de 50,6 mm em Campo Grande. Contudo, algumas localidades registraram mais chuva. Na região da Santa Luzia, foi registrado um acumulado de chuva de 60,6 mm. Já na região do Shopping Campo Grande e do Carandá Bosque, o acumulado foi de 55,8 mm. No Jardim Panamá, a chuva registrou volume de 50,4 mm, enquanto o acumulado foi de somente 20,2 mm na região do Aeroporto.

O meteorologista Natalio Abrahão Filho explica que a frente fria que está localizada entre e São Paulo provocou a chuva. “O volume das 23 horas até as 5 horas foi muito grande, corresponde a 31% do mês todo em Campo Grande”, afirma.

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