Cerca de mil indígenas da etnia guarani-kaiowá e terena de embarcaram, neste sábado (9), para trabalhar na colheita de maça da safra de 2021, em e Rio Grande do Sul.

A Funtrab (Fundação do Trabalho de MS) informou que trabalhadores são das aldeias Amambai e Limão Verde, do município de Amambai, e das aldeias de , Miranda e Iguatemi. As empresas do Sul do país deve abrir mais vagas temporárias até o fim do mês. Os indígenas irão colher, selecionar e encaixotar as frutas.

O preenchimento das vagas é uma campanha de parceria entre o Estado, Ministério Público do Trabalho e Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho e Coletivo dos Trabalhadores Indígenas. Na safra de 2019/2020 foram contratados 5.163 trabalhadores indígenas das etnias do Estado.

Por conta da de coronavírus, está sendo feita uma triagem para verificar sintomas da Covid-19 no recrutamento. Além disso, as áreas do alojamento, refeitório, e convivência foram readaptadas para amenizar as chances de contágio. O uso de máscaras nos locais é obrigatório e está sendo feito medidas de biossegurança como aferição de temperatura, distanciamento de 1,10 metro, controle na entrada das fazendas e, em casos suspeitos, testagem e acompanhamento.

Seguindo a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), as empresas pagam o salário-base, mas o rendimento bruto pode variar de acordo com as vantagens oferecidas, como gratificação por produtividade. A remuneração pode chegar a R$ 3 mil. Os indígenas contratados recebem ainda o transporte (ida e retorno), alimentação, alojamento e cesta básica.