O Dia dos Namorados ocorre no próximo 12 de julho e a expectativa é que a data, considerada uma das melhores para o comércio, movimente cerca de R$ 75 milhões apenas em Campo Grande.

De acordo com o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, o dia dos namorados é considerada a segunda data mais importante para o comércio no primeiro semestre do ano, “ano passado vendemos mais no que no dia dos pais (data comemorada no segundo semestre do ano)”.

Apesar das expectativas e dos diversos cartazes nas vitrines, o movimento ainda é fraco nas lojas do centro, mas os comerciantes explicam que isso já é algo esperado e o fluxo “aumenta de verdade” nos dias próximos da data.

Casal entrando em loja do centro. (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

“Ainda não tivemos procura, mas é final de mês, quando o pessoal começa a receber já deve ocorrer um bom aumento, mas os últimos dias são os que temos um fluxo maior”, comentou Fabiani Urdanette, gerente de uma loja de perfumes.

Jessica Andrade Cardoso, gerente de uma loja de acessórios, comenta o mesmo cenário. Trabalhando há quatro anos no ramo, ela explica que as pessoas sempre deixam para o último dia.

“Ainda está fraco, mas a gente espera que as vendas sejam melhores do que no ano passado”, comentou Jessica. Para Urdanette além de superar o ano passado, a expectativa é que as vendas se igualem aos anos pré-pandemia.

Pensando no potencial da data, a CDL espera se reunir com o prefeito e o secretário estadual de Saúde, , para tentar diminuir o horário do toque de recolher, “mesmo que seja apenas no dia dos namorados”.

“Nós iremos solicitar uma audiência com o secretário e o prefeito para discutir essa possibilidade”, comentou Adelaido Vila. Segundo ele, o objetivo da CDL é que o toque de recolher inicie às 23h.

Para Vila, a diminuição do horário de toque de recolher deve ser vista como uma medida de segurança, pois evitaria “aglomerações” e uma “corrida” dos clientes nas lojas ou restaurantes.

Incertezas

Apesar das boas expectativas, o presidente da DCL explica que os comerciantes estão preocupados com as incertezas geradas pelas medidas tomadas durante a pandemia.

“Dia 9 acontecerá uma nova reunião do e a gente não sabe se as regras sofrerão alterações, isso prejudica muito o planejamento de locais que usam produtos perecíveis, como os restaurantes por exemplo”, disse.