registrou 13.952 óbitos no primeiro semestre de 2021. O número, considerado o maior da história, é registrado por conta da pandemia que ainda tira dezenas de vidas por semana e corre em paralelo com a porcentagem mais baixa de nascimentos no mesmo período.

Conforme dados levantados pelo Arpen-MS (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de Mato Grosso do Sul) e disponibilizados no Portal da Transparência do Registro Civil, os óbitos registrados entre janeiro e junho deste ano são 105% maior que a média histórica do Estado (calculada desde 2003) e 70% maior que os ocorridos no ano passado, período em que a pandemia iniciou e se instalou em MS. Se comparado com os números registrados de 2019, o aumento foi de 110%.

Com relação aos nascimentos, Mato Grosso do Sul registrou um dos menores números de nascidos vivos em um primeiro semestre desde o início da série histórica em 2003. Até o final do mês de junho, foram registrados 22.343 nascimentos, queda de 7,6% em relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, mas maior que os 14.883 registros de nascidos vivos de 2020, o menor número semestral da história do Estado.

Comparando o aumento no número de óbitos com a diminuição de número de nascimentos, o resultado é o menor crescimento vegetativo da população em um semestre no Mato Grosso do Sul, aproximando-se, como nunca, o número de nascimentos e óbitos.

A diferença entre nascimentos e óbitos que esteve sempre na média de 14 mil nascimentos a mais, caiu para apenas 8.391 mil em 2021, uma redução de 43,7% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 40,2%, e em relação a 2019 foi de 48,1%.

“Acompanhar os dados no Portal da Transparência é uma forma de informação capaz de conscientizar a população através dos números, pois eles refletem fielmente o que está acontecendo e no país e no estado”, destaca o presidente da Arpen-MS, Marcus Roza.