O calorão, ‘vibe’ clima de deserto em Campo Grande, está rendendo para os vendedores de água nos semáforos espalhados pela Capital. Com termômetros marcando 40°C, ver uma garrafinha d’água geladinha sendo oferecida no trânsito por até R$ 2,50 é quase que irresistível aos motoristas.
Vendendo água no cruzamento da Avenida Calógeras com a Fernando Corrêa da Costa há 4 anos, Edilson Rodrigues de Souza, de 47 anos, disse que as vendas estão bombando.
“Para mim, está bom, as pessoas estão comprando mais água, sim. Entro no meio dos carros e vou oferecendo. Aí vendo”, disse à reportagem. Ele contou que chega para trabalhar às 10h e fica até por volta das 17h.
O ‘expediente’ rende uma venda de cinco fardos d’água por dia. “Meu lucro varia, pode chegar a até R$ 80. Esse ano está vendendo mais que ano passado, porque parece que está mais quente”, disse.
No canteiro da Afonso Pena com a Rui Barbosa, Idenir Rodrigues, de 63 anos, aguarda o sinal fechar para correr oferecer o seu produto. Em um baldinho com gelo, as ‘preciosidades’ na garrafa logo se esgotam.
“Água vende mesmo, não tem outra saída, porque as pessoas precisam tomar”, contou. A água mineral de seo Idenir custa R$ 2 e ele chega a faturar R$ 60 por dia.
Em outro ponto da cidade, Glaudysson de Oliveira, de 47 anos, disse que trabalha vendendo água há oito anos. Ele chega a vender 12 a 16 fardos d’água por dia quando as temperaturas estão mais elevadas e comemora.
“Aumentou as vendas por causa do tempo seco. Agora estou vendendo até 16 fardos por dia”, pontua. Ele não revelou quanto ganha por dia com a venda das garrafas a R$ 2.