Bairro de Campo Grande terá construção de residencial com moradias sustentáveis

A Capital foi a 2ª cidade selecionada em concurso nacional para receber o projeto

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Nesta segunda-feira (22), iniciaram os trabalhos de alinhamento de estratégias para a construção de um novo residencial, totalmente sustentável, na região do Bairro Paulo Coelho Machado. A equipe técnica da Amhasf (Agência Nacional de Habitação e Assuntos Fundiários) esteve no Ministério do Desenvolvimento Regional para firmar um acordo de cooperação entre as instituições, após Campo Grande ter sido a 2ª cidade selecionada em concurso nacional para receber o projeto sustentável em todo o Brasil.

A diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, firmou o compromisso junto ao secretário Nacional da Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos. O objeto do documento é para estabelecer as condições necessárias para a destinação do terreno público na Capital, de acordo com o chamamento público para a construção dessas unidades.

“Neste momento, o encontro é muito importante para fomentar o protagonismo de Campo Grande neste cenário. Queremos que nossa cidade seja uma referência em habitação de interesse sustentável. Cada vez mais a pauta da sustentabilidade tem sido um assunto urgente nas agendas do mundo e com a questão da habitação não poderia ser diferente: ela engaja todos os setores da Sociedade Civil Organizada, como o desenvolvimento econômico, integração e educação socioambiental”, considera Maria Helena.

Projeto inovador

Em busca de soluções inovadoras e viáveis de modelos de habitações de interesse social, o MDR (Ministério do Desenvolvimento Regional), em parceria com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), premiou em agosto de 2021, os projetos vencedores do Concurso de Arquitetura “Habitação de Interesse Sustentável”. Os três trabalhos selecionados serão implantados como protótipos do Programa Casa Verde Amarela, entre eles, o de Campo Grande, uma das cidades selecionadas pontuou em todas as condicionantes exigidas para o recebimento do projeto inovador.

O concurso teve como critério de seleção quatro eixos: eficiência energética, industrialização, adaptabilidade e custo. O objetivo é que as construções garantam mais conforto ambiental com menos custo e menor consumo de energia e possam ser reproduzidas em larga escala. Além disso, devem se adaptar às mais variadas condições de climas e terrenos brasileiros, além de se adequar à realidade financeira do Brasil.

Campo Grande  – uma das vencedoras do edital

Por meio do ACT (Acordo de Cooperação Técnica) firmado entre a SNH (Secretaria Nacional de Habitação) do MDR e a Associação Brasileira de COHABs e ABC (Agentes Públicos de Habitação), foi lançado no dia 23 de julho, o Edital de Chamamento para Seleção de Terrenos para implantação dos projetos vencedores.

Em Campo Grande, o projeto será revolucionário: fachada ativa em frente à Avenida dos Cafezais com disponibilidade de locação para estabelecimentos comerciais, praça, jardins e pátios interno e externo (de uso comum para a população do entorno) drenantes, horta comunitária, bicicletário, pisos em concregrama e uso de tecnologias para ampliar a eficiência energética do empreendimento, além de sistema de captação de água das chuvas para reuso.

O projeto prevê a construção de cerca de 164 unidades habitacionais no local. A comitiva da Prefeitura — que integra a diretora-presidente da Amhasf, Maria Helena Bughi, a diretora de Habitação e Programas Urbanos da Amhasf, Aleida Resende Alves Gonçalves Moreno, o diretor de Atendimento, Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Junior e a assessora jurídica da Agência Kataria de Carvalho Figueiredo Viana — também participou de encontro com representantes da Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos da Habitação (ABC Brasil) para tratar de demais assuntos da habitação de interesse social para a Capital.

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