Após reajuste de energia em MS, Aneel deve receber pedido para que aumento não seja aplicado
Decisão veio em momento que população sofre com falta de rendimentos e desemprego
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A aprovaçao do rejuste de 8,9% nas contas de luz em Mato Grosso do Sul, feito pela Aneel (Agência Nacional da Energia Elétrica), desagradou a população do Estado e está mobilizando autoridades, que estão reagindo ao aumento na tarifa. A decisão já havia sido adiada por duas vezes para cálculos de atenuação na tarifa.
Levando em consideração a atual situação vivida pelo sul-mato-grossense por conta da pandemia do coronavírus (e por todo o Brasil), um pedido será feito a agência para que a tarifa maior só seja aplicada no ano que vem, por conta do desemprego que assola os moradores e consequentemente a falta de recursos para comprar até mesmo itens básicos para a sobrevivência.
“[…] Pelo menos que seja implantado a partir do ano que vem em função da pandemia, da crise econômica. Ninguém teve aumento de salário. Veja só, 8.9 é quase o dobro da inflação, que foi 4.52 no ano passado. E um rejuste 8.9 quando ninguém teve aumento de salário. Nós solitamos isso e vamos estar contando com o apoio da população do estado”, disse o deputado estadual Felipe Orro (PSDB), que fez o pedido para que o reajuste comece a valer em janeiro de 2022.
O reajuste terá impacto diferente nas classes de consumidores, veja abaixo:
- Alta tensão – 10,28%
- Grupo B – Baixa tensão 8,27%
- Residencial – 7,28%
- Reajuste médio de 8,9% (seria 14,76%)
A decisão desagradou a população, que expôs seu descontentamento nas redes sociais. “É o valor do salário mínimo, não dá nem para pagar as contas da casa. Vamos viver de quê? Brisa?”, reclamou uma internauta. “Será que vou ter que comprar lamparina?”, ironizou outra.
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