2021 começou com 652 pessoas internadas com em . Naquele momento, a taxa de ocupação de leitos em estava acima dos 100%. O número caiu 29% no dia 6 de fevereiro, com 462 internados, quando o Estado passava pelo momento mais tranquilo da pandemia no ano. Porém, em duas semanas, o índice de internação voltou a subir e chegou a 509 nesta quarta-feira (24).

A situação no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) – hospital de referência para tratamento da Covid-19 pelo SUS em MS – preocupa. O hospital chegou a ter taxa de ocupação de 61% dos leitos críticos no dia 6 de fevereiro. Porém, conforme o próprio hospital, a partir da data, foi verificada curva ascendente de casos em MS. Na terça-feira (23), a ocupação dos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegou a 94%.

De acordo com a diretora-presidente do HRMS, Dra. Rosana Leite de Melo, a instituição monitora de forma sistêmica essa curva, e há 15 dias vem alertando para esse aumento: “Infelizmente estávamos com essa previsão”, declarou.

A diretora atribui esse novo aumento na curva dos casos é repercussão do relaxamento do distanciamento social e das medidas de precaução. “Temos que ficar alertas. A está chegando, mas a taxa de mortalidade ainda é muito alta. Essa é uma situação preocupante, uma vez que já tivemos com nossa capacidade máxima lotada e não queremos que isso aconteça novamente.

Boletim

Conforme o boletim da Covid-19 divulgado pela SES, dos 509 hospitalizados. Destes, 262 estão em leitos clínicos (191 públicos e 71 privados) e 247 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), dos quais 199 estão em leitos públicos e 48 em privados.

A taxa de ocupação de leitos de UTI públicos global nas 4 macrorregiões de MS é de: 80% em Campo Grande, 90% em , 54% em e 70% em Corumbá. A taxa de contágio está calculada em 0,96 – a meta da SES é manter uma taxa menor que 1, que significa controle da doença.